18.2.12

"uma Fórmula 1 sem pilotos italianos é um pecado" Trulli

Com o cancelamento, motivado pela troca de Trulli pelo piloto russo Vitaly Petrov, a temporada de 2012 será a primeira da F1 desde 1970 sem um piloto de origem italiana.

"Uma Fórmula 1 sem pilotos italianos é um pecado, eu sito muito, mas o problema não é meu. Outros devem assumir a responsabilidade por esse colapso, uma situação que também não começou ontem e sobre a qual se dormiu".

"Estava preparado para um possível divórcio com a Caterham, consciente que a difícil situação econômica teria induzido a escuderia a encontrar um piloto devidamente apoiado. As pequenas equipes têm certas necessidades e os contratos são claros. Espero que com a contribuição de Petrov, todos aqueles que trabalham lá possam ter um futuro mais tranquilo", desejou.

O italiano admitiu que os dois anos em que passou na Caterham foram "difíceis", mas disse que não se arrepende e recordou os bons momentos de sua carreira na Circus. Em 250 grandes prêmios, Trulli conquistou uma vitória em Montecarlo em 2004 pela Renault. Ele também conquistou 12 pódios e quatro pole position em sua carreira.

"O período mais feliz e divertido foi aquele na Toyota [de 2005 a 2009], quando estávamos lutando pela pole e fomos competitivos para a corrida", lembrou. "À parte os resultados, sou orgulhoso de ter alcançado o meu sonho de correr na Fórmula 1 e de ficar tantos anos na Circus sem ajuda de ninguém, com minha própria força. Não há um sistema que ajude os pilotos a subirem em alto nível e é normal que se chegue então a situações como essa. Há talentos, mas se não são apoiados por ninguém, não há esperança".

"Gostaria de ver mais envolvimento de todos, mas num momento de crise como este para o país, então, não vejo como um jovem possa encontrar uma ajuda para ser considerado por qualquer equipe", observou.

* Perdão se tem algum erro de traduçao do italiano para o Portugues quem quizer ver o texto original click aqui

Trulli afirmou que espera avaliar ofertas para o futuro de sua carreira, mas disse que não tem pressa. O italiano, que tem uma vinícula, uma estancia, um hotel na Suíça e tem uma escola de Kart disse que pretende continuar pilotando, seja na Fórmula 1 ou em outra competição. É esperar para ver. É uma pena para toda a categoria, por que tirar um piloto a demétrio de outro por causa de dinheiro é no minimo o fim da picada... Mas o próprio Jarno já havia sofrido coisa parecida na Renault.

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