9.1.11

Bernie Ecclestone nega envolvimento com Gerhard Gribkowsky,em esquema de suborno

Bernie Ecclestone negou veementemente que tenha pago € 50 milhões de suborno a Gerhard Gribkowsky, preso na última semana por corrupção na compra das ações da F1 pelo grupo CVC, em 2006. O presidente da FOM admitiu conhecer Gerhard, mas disse não ter conhecimento do pagamento ilegal a ele.

Gribkowsky trabalhou para o banco BayernLB, que tinha 48% das ações da SLEC Holdings — empresa que, antes do CVC, controlava as receitas provenientes dos direitos comerciais da F1. A instituição financeira da qual era funcionário intermediou a venda das ações da F1 para o CVC. Segundo o ministério público alemão, Gribkowsky, responsável pela avaliação dos valores da negociação, recebeu € 50 mi para não fazê-la apropriadamente.

O ex-banqueiro é acusado de corrupção, fraude fiscal e descumprimento de obrigações. Perguntado se teve envolvimento com o suborno, Ecclestone negou. "O que os jornais alemães especulam ou os promotores suspeitam é falso. É absolutamente nonsense. Não tenho nada a ver com estes pagamentos", falou, em entrevista ao jornal alemão 'Bild'.
"Eu não sei nem por que razão eu daria dinheiro a ele", continuou Bernie. "Eu não sei como ele conseguiu esse dinheiro. Como membro do conselho de administração da Delta Topco [empresa que comanda o Formula One Group], ele recebeu apenas um pequeno salário. Eu sei porque eu era o diretor-executivo", emendou.

Ecclestone, assim, negou ter contas em paraísos fiscais vinculadas ao dinheiro de Gribkowsky. "Você deveria perguntar aos bancos envolvidos quem pode ter feito o pagamento. E, se a CVC diz que não tem nada a ver com o pagamento, você pode ter absoluta certeza de que eles estão falando a verdade", falou, antes de ameaçar processar os veículos jornalísticos que sustentarem o seu envolvimento com a transação ilegal.
Fonte: grande premio

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