19.12.10

Bruno Senna entrevista

Bruno Senna ainda tem o futuro indefinido na F1 para a temporada de 2011. O brasileiro, que neste ano estreou na categoria pela também novata Hispania, viveu um campeonato dos mais complicados no cockpit do pior carro do grid. Em entrevista ao Grande Prêmio neste sábado (18) em Florianópolis, onde disputa o Desafio das Estrelas, o sobrinho de Ayrton Senna admitiu que a F1 é cansativa e injusta.

Ao longo ano, foram nove abandonos e o 23° posto do Mundial. O melhor resultado veio no GP da Coreia da Sul, com a 14ª colocação, em uma prova cheia de acidentes e marcada pela chuva. Além dos problemas técnicos com o HRT F110, a equipe espanhola também enfrentou contratempos financeiros, o que provocou quatro trocas de pilotos durante a temporada. O próprio Bruno acabou sendo substituído de última hora na etapa da Inglaterra por Sakon Yamamoto. O japonês ainda entrou no lugar de Karun Chandhok, que havia iniciado o ano ao lado de Senna. Christian Klien, piloto de testes, também assumiu o volante do carro espanhol em outras três provas.

"É cansativo. Principalmente porque as coisas não parecem ser necessariamente muito justas na F1", disse o piloto. "Às vezes você tem condições, tem resultados e as coisas passam por cima. Mas essa é a realidade e a gente tem de simplesmente se adaptar às condições que se tem lá. E se virar para viver lá", completou Bruno.

O brasileiro, no entanto, se fez valer do discurso pé no chão e revelou que ainda não parou para pensar em uma alternativa à F1. "Pretendo estar na F1 no ano que vem, mas se vai ser possível ou não, são outros quinhentos. Se não der, não deu, não tem muito que fazer", afirmou.

"Não parei para pensar direito, mas preciso ver ainda quais são as oportunidades que ainda estão abertas. Eu quero viver de automobilismo, mas preciso ver se é possível", finalizou
Fonte:grande premio

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