25.9.14

Alonso fora da Ferrari?

Às vésperas do GP de Cingapura, Fernando Alonso reclamou precisar “apagar incêndios vindos da Itália” toda semana, referindo-se aos rumores de sua saída da Ferrari. E parece que os tais “incêndios” estão ficando cada vez mais quentes. Na edição impressa desta segunda-feira, o jornal italiano “Gazzetta dello Sport” afirma que o espanhol "informou seu desejo de sair do time" após impôr "condições inaceitáveis" para permanecer. A publicação ainda divulgou declarações creditadas ao chefe da equipe, Marco Mattiacci.

- Alonso continua, por enquanto.  Estamos discutindo como definir nosso relacionamento. Precisamos ter coragem de mudar e não se apegar ao passado. Fui chamado para uma descontinuidade e isso pode não agradar a todos – declarou o dirigente.

Em sua quinta temporada na equipe, o bicampeão mundial ainda não conseguiu levantar uma taça com o macacão vermelho e teria perdido a paciência com a falta de carros competitivos. Com contrato válido até o fim de 2016, Alonso tem sido assediado pela McLaren e já teve seu nome ligado à RBR. A saída já poderia ocorrer no próximo ano, caso alguma equipe pague a rescisão de contrato do piloto.

Na semana passada, o espanhol disse que divulgaria seu futuro em breve e declarou que isso “poderia não agradar a todo mundo”. Em 2014, Alonso é o quarto colocado no Mundial, com 133 pontos, contra 241 do novo líder Lewis Hamilton, vencedor da corrida do último domingo. Outro piloto do time, Kimi Raikkonen é apenas o 11º, com 45.
 
Sem títulos de pilotos desde a conquista de Kimi em sua primeira passagem pelo time, em 2007, e de construtores desde a temporada 2008, a Ferrari passa por uma reformulação para tentar acabar com a crise. No início do ano, Stefano Domenicali foi tirado da chefia do time para dar lugar a Marco Mattiacci. O “choque de ordem” atingiu até Luca di Montezemolo, que teve que deixar a presidência, substituído por Sergio Marchionne. Saídas que, no entanto, podem ter deixado o espanhol menos à vontade dentro da equipe. A morte de Emilio Botín, presidente do banco Santander, patrocinador da Ferrari e principal apoiador da carreira de Alonso, foi outra grande pera interna para o bicampeão.
fonte:g1.com.br

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