Jean Todt anunciou que vai se candidatar à presidência da FIA, em outubro deste ano. A confirmação da candidatura do ex-chefe de equipe da Ferrari acontece um dia depois de Max Mosley manifestar seu desejo de ver o francês como sucessor no comando da Federação Internacional de Automobilismo.
Todt vai disputar a eleição com Ari Vatanen, campeão do WRC em 1981 e quatro vezes vencedor do Rali Dacar, que anunciou sua candidatura ao comando da entidade na semana passada e já tem o apoio de Martin Whitmarsh, chefe de equipe da McLaren.
Todt vai disputar a eleição com Ari Vatanen, campeão do WRC em 1981 e quatro vezes vencedor do Rali Dacar, que anunciou sua candidatura ao comando da entidade na semana passada e já tem o apoio de Martin Whitmarsh, chefe de equipe da McLaren.
O ex-dirigente da equipe italiana afirmou que enviou uma carta aos membros da FIA informando-os de sua intenção de assumir a entidade logo após a confirmação de Mosley de que não queria continuar no comando e que gostaria de ver Todt em seu lugar.
"A minha intenção é continuar e expandir o marcante trabalho do presidente Mosley, que por 16 anos trabalhou incansavelmente pelo fortalecimento dos principais campeonatos de automobilismo e para posicionar a FIA como a voz do setor motorizado, sendo ativa na promoção de segurança, clareza e acessibilidade para todos", disse Jean.
O francês aproveitou para revelar qual será sua equipe de trabalho caso seja eleito, que será formada por Brian Gibbons, diretor-executivo da Associação Automotiva da Nova Zelândia, Graham Stoker, presidente do Conselho da Associação de Esportes a Motor da Grã-Bretanha, e Nick Craw, presidente da ACCUS (Comitê das Competições Automotivas dos EUA).Se tem o apoio do atual mandatário da FIA, Todt deve sofrer oposição das equipes. A Fota (Associação de Equipes da F1) não vê com bons olhos a ascensão do ex-chefe de equipe da Ferrari à presidente da entidade que rege o automobilismo mundial. Os times gostariam de ver um comandante independente, neutro.
De acordo com o jornal inglês "The Guardian", a constatação de que a escolha de Mosley por Todt não agradou "ficou clara pelo som do silêncio das equipes". Outro diário inglês, o "Daily Telegraph", chamou o pleito de outubro de "a luta direta entre o ex-piloto de rali e o protegido de Mosley". Segundo a publicação, será "a escolha entre mudança e continuidade".
fonte:grande premio
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