O italiano Jarno Trulli disse "chocado" com os efeitos do terrível sismo que afectou a sua região natal em Itália.
O sismo, de 6.3 na escala de Richter, afectou a região de Abruzzo, tendo causado, até ao momento, 250 mortos e mais de 1000 feridos.
Trulli, que viajava de Kuala Lumpur para Frankfurt, só soube da tragédia ao aterrar: "assim que aterrei em Frankfurt recebi uma chamada da minha mãe a contar-me da tragédia", disse o italiano nascido em Pescara, Abruzzo, ao Corriere dello Sport.
Trulli demonstrou-se aliviado pelo facto de não ter familiares a viver naquela cidade: "Estou chocado, mas de forma um pouco egoísta, posso dizer que a minha família está longe do epicentro".
E a coisa esta feia por lá veja esse relato da brasileira do paraná que mora em Roseto degli Abruzzi, a uma hora de àquila epicentro do tremor que abalou o centro da Itália, serve como relato da cituação
"Ela disse que foi acordada pelo marido no meio da noite e viu os lustres balançando.
"Quando deu três e meia da manhã vimos todos os lustres tremendo. Estou com dor nas costas até agora, porque quando vi já estava na escada, com meu marido e meu filho", disse à BBC Brasil.
Evelina mora há 15 anos na Itália. Em Roseto degli Abruzzi ela é presidente da associação Itália Brasil e ajuda imigrantes brasileiros a arrumar trabalho e os que são descendentes de italianos a obter a cidadania.
É a primeira vez que ela sente a terra tremer no apartamento do primeiro andar onde vive com o marido italiano, e o filho de oito anos. Ela confessa que ficou muito assustada mas que não foi o terremoto que a acordou.
"Foi meu marido que me acordou. Ele disse: Evelina, levanta que está tremendo tudo. O vizinho do lado pegou as crianças, colocou no carro e foi embora".
A primeira atitude da família de Evelina, assim que sentiram a terra tremer, foi sair de casa. "Dizem que quando tem terremoto, o lugar mais seguro é a escada do prédio , então corremos para lá, aguardamos, vimos que tinha tranquilizado e voltamos para casa, não para dormir porque ninguém dorme, mas ficamos acompanhando pela televisão o que aconteceu ", disse. Segundo o relato de Evelina, a cidade de Roseto degli Abruzzi não foi muito atingida pelo terremoto.
"Não sentimos danos de cair alguma coisa, foi mais o tremor mesmo, porque estamos na frente do mar e acredito que o mar faz tranquilizar esta parte, quando é mais interno é que cai tudo". Durante o tremor de terra, todos os moradores, com medo, saíram para a rua, segundo ela, mas não houve feridos nem danos em sua cidade.
Sem estatística Segundo informou Evelina, há cerca de 20 brasileiros morando em Roseto Degli Abruzzi . De acordo com ela, em toda a região montanhosa do Abruzzo seria grande o número de brasileiros embora não haja estatísticas a respeito.
"Muitos vem para pegar a cidadania italiana, depois, tem as famílias com filhos que decidem ficar morando aqui", disse.
Ricardo Bottin, 28 anos, de Toledo no Parana, mora há um ano em Roseto degli Abruzzi e conseguiu pegar a cidadania italiana justamente nesta segunda feira. Descendente de italianos, atualmente ele está desempregado mas trabalhou na construção civil. Ricardo mora na sede da Associação Itália Brasil, junto com mais 4 brasileiros.
Ele disse que saiu de casa assim que sentiu a terra tremer. "Deitei meia noite e meia. De madrugada senti um tremor, perguntei o que estava acontecendo, levantei, fui até a janela e teve outro tremor. Aí, sai da casa", disse à BBC Brasil.
Ricardo contou que é a primeira vez que ele sente um terremoto em sua vida e por isso achou que foi uma "experiência interessante"
"O terremoto não é uma coisa boa, mas para mim foi interessante porque nunca passei por isso".
(Fonte BBC Brasil)
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