Não a santos nesse episodio. E quando se julga diabos não tem como punir somente um. Com essa frase podemos resumir o episodio da reviravolta no caso de Cingapura 2008. Nesse episodio, que surpreendeu o mundo da F1 e foi noticiado pelo jornalista Reginaldo Leme, da TV Globo, durante a transmissão da corrida da Bélgica 2009, revelou que uma investigação sobre o acidente de Nelsinho durante o GP de Cingapura de 2008 estava em andamento.
Nos dias seguintes vazaram na imprensa depoimentos de Nelsinho em que ele admitiu ter causado o acidente de forma deliberada devido a um pedido feito por Briatore e Pat Symonds, então chefe da engenharia da Renault, para beneficiar Fernando Alonso, como forma de tentar garantir seu futuro na equipe francesa.
Nelsinho foi demitido um pouco antes do furo de reportagem da TV Globo e das denuncias feitas à FIA. Primeiramente, o time informou negou as acusações, porem depois a Renault emitiu um comunicado em que anunciou as saídas de Briatore e Symonds, e também que não contestaria as acusações do brasileiro.
Em setembrro foi julgado pelo conselho Mundial da FIA, e foram intimados a prestar depoimentos os pilotos Nelsinho e Fernando Alonso aleme dos dirigentes, Briatore e Symonds, que segundo o julgamento também foi um dos mentores intelectuais da farsa e foi punido coma suspensão de 5 anos, não compareceram ao julgamete e foram demitidos semanas antes do julgamento. Já a escuderia foi suspensa por dois anos, mas a sanção só vai ser executada caso o time venha a cometer outra grave irregularidade.Um a punição negociada nos bastidores.
Flavio acusou o então presidente da FIA Max Mosley de vingança, em virtude de episódios passados.
Com o episodio Flavio foi proibido de proibido de frenquentar, trabalhar, administrar de forma direta ou indireta carreiras de pilotos. E com isso viu-se desempregado. Flavio então recorreu a corte de Paris, cidade onde a sede da FIA se encontra, e recorreu da decisão. O julgamento foi marcado para hoje e o veredicto foi favorável a Flavio.
A corte chegou à conclusão de que a punição foi ilegal. Além de poder voltar a trabalhar com automobilismo e frequentar os autódromos da F1, o ex-dirigente também terá direito a uma indenização de € 15 mil por perdas e danos. Com isso voltará a ter poder sobre a carreira de pilotos. A FIA recorrerá da decisão.
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