A confirmação de que Lucas Di Grassi estará na F1 em 2010 é a consolidação de uma carreira que empolgou dirigentes e fãs do automobilismo mesmo sem grandes títulos. O piloto chega à Manor depois de três temporadas entre os melhores da GP2 e com a experiência de ter trabalhado em outra equipe de F1, a Renault.
Di Grassi começou chamando a atenção: após cinco anos no kart, disputou a F-Renault na primeira temporada da categoria no Brasil e foi vice-campeão, com duas vitórias. Na temporada seguinte, em 2003, ingressou na F3 Sul-Americana e terminou o campeonato em segundo. Naquele mesmo ano, fez algumas corridas pela Prema na F3 Europeia, na primeira investida fora do país do piloto — que, à época, tinha só 19 anos.
E seria mesmo a Europa que acolheria o brasileiro: em 2004, disputou a F3 Inglesa com um grid forte, que tinha Nelsinho Piquet, Danilo Dirani, Álvaro Parente, Will Power e Adam Carroll — que posteriormente viria a ser apontado como seu principal rival na briga por uma vaga na F1. Lucas terminou o ano na oitava posição, ao arrancar duas vitórias e terminar o ano de estreia como o melhor piloto da Hitech.
Depois de uma temporada animadora, o passo natural seria a F3 Europeia. Assim foi feito. Com a Manor, agora sua empregadora na F1, Di Grassi fez um dos melhores anos de sua carreira: mais uma vez contra adversários muito fortes, marcou mais do que o dobro de pontos de seu companheiro, o britânico Paul di Resta. Assim, acabou a temporada atrás apenas de Lewis Hamilton e Adrian Sutil, ambos disputando a segunda temporada na categoria. Lucas, inclusive, só não foi eleito melhor novato da temporada — que ficou com Sebastian Vettel — por conta das provas que havia feito em 2003.
fonte: grande premio
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