No comunicado, o time destacou que não vai contestar as novas alegações feitas pela FIA sobre a prova, praticamente assinando um atestado de culpa, assim como não vai se manifestar antes da reunião do Conselho Mundial, que acontece no próximo dia 21 em Paris."A Renault não vai contestar as recentes alegações feitas pela FIA sobre o GP de Cingapura de 2008. Também gostaria de comunicar que seu diretor-executivo, Flavio Briatore, e seu diretor de engenharia, Pat Symonds, deixaram o time. Antes de comparecer à audiência do Conselho Mundial da FIA, em Paris, no dia 21 de setembro, o time não vai fazer qualquer comentário", diz o comunicado enviado à imprensa.
A saída de Briatore já era esperada. Segundo informação publicada nesta terça (15) pelo jornal espanhol "AS", a FIA iria fazer um acordo com a Renault para que a equipe tomasse essa decisão. Em troca, o time gaulês não correria nenhum risco de expulsão da F1 no julgamento do caso. Além de apontar a dispensa de Briatore, o diário também indicou quem deve ser o substituto do italiano no cargo de chefe de equipe.
O preferido é Frederic Vasseur, chefe da ART, equipe do campeão da GP2 em 2009, Nico Hulkenberg. O dirigente, segundo as fontes ouvidas pela publicação, teria pedido um tempo para pensar no convite e dar uma resposta. Outros nomes já foram especulados, como Alain Prost e David Richards.
No entanto, não era esperado que Symonds seguisse o mesmo caminho. De acordo com o jornal inglês "The Times", foi oferecido ao agora ex-diretor de engenharia que contasse o que sabe sobre o escândalo para não ser punido no encontro do Conselho Mundial. Uma delação premiada, a exemplo do que foi feito com Nelsinho Piquet.
Aliás, soube-se nesta quarta que o brasileiro deu dois depoimentos à FIA. Além do que foi feito no dia 30 de julho, e que já fora divulgado pela imprensa, o piloto deu mais detalhes do plano de Briatore e Symonds no dia 17 de agosto. Piquet revelou que Pat usou o exemplo do seu pódio no GP da Alemanha para explicar o que era necessário fazer na corrida de Cingapura.
Aliás, soube-se nesta quarta que o brasileiro deu dois depoimentos à FIA. Além do que foi feito no dia 30 de julho, e que já fora divulgado pela imprensa, o piloto deu mais detalhes do plano de Briatore e Symonds no dia 17 de agosto. Piquet revelou que Pat usou o exemplo do seu pódio no GP da Alemanha para explicar o que era necessário fazer na corrida de Cingapura.
Além disso, Nelsinho também confirmou que a reunião com Symonds e Briatore aconteceu cerca de quatro horas antes da prova, no escritório de Flavio no paddock cingapuriano, e durou no máximo dez minutos. O piloto disse que acreditava ter sido chamado para o encontro para discutir detalhes do seu contrato, "algo que já acontecera outras vezes", nas suas palavras.
Piquet também ressaltou que Symonds foi quem mais falou durante a reunião entre os três, e que Briatore permaneceu quase todo o tempo em silêncio. Pouco depois, Pat levou ao piloto um mapa do circuito de Cingapura para mostrar qual deveria ser o ponto em que a batida precisava ocorrer para garantir a entrada do safety-car.
Fonte:grande premio
A baixo a integra do novo depoimento de Nelsinho dado a FIA em 25 de agosto
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