A briga cada vez mais esta mais acirrada....
As equipes pediram e, com a ameaça de boicote à próxima temporada da F-1 ganhando cada vez mais força, a FIA não teve escolha a não ser ouvir a Fota (Associação de equipes de F1). Nesta sexta-feira (15), em Londres, Max Mosley e Bernie Ecclestone participarão de uma reunião com representantes dos dez times do grid para tentar definir uma solução para o impasse que tomou conta da categoria por conta do regulamento aprovado para 2010. Em pauta, as principais questões devem ser o teto orçamentário de £ 40 milhões (cerca de R$ 129 mi) e o regulamento duplo para aqueles que não aderirem ao limite.
A decisão da FIA e de Ecclestone de participar do encontro da Fota atende os pedidos da entidade de uma reunião urgente para falar sobre as novas regras. Depois que o Conselho Mundial aprovou o regulamento do próximo ano, a associação reclamou da falta de consulta de Mosley para definir os parâmetros esportivos e, a cada dia, novas equipes ameaçaram não participar do campeonato de 2010. Primeiro a Toyota, depois a Red Bull — levando junto a Toro Rosso — e, por fim, Ferrari e Renault.
Como as inscrições para 2010 começam no próximo dia 20 e terminam no dia 29 de maio, as três partes envolvidas têm apenas duas semanas para conseguir resolver a situação. E, segundo Ecclestone, a solução será encontrada no momento em que a Ferrari aceitar as mudanças. "A chave para a F1 é a Ferrari. Eles são nossos parceiros, e estão correndo há 60 anos. São eles que devemos levar em consideração. No momento, todo mundo está defendendo seu direito, mas no momento em que resolvermos as coisas com eles, tudo vai terminar bem", disse o presidente da FOM à imprensa inglesa nesta quinta (14).
Dentro da Fota, apenas uma montadora se manifestou contra o boicote: a Mercedes, parceira da McLaren. O diretor esportivo Norbert Haug garantiu que a ameaça de boicote não é discutida em Stuttgart, mas se mostrou descontente com o regulamento para o próximo ano. "Sei, por conversar com Luca di Montezemolo e Stefano Domenicali, que a Ferrari pensou bem sobre este assunto. Após 60 anos na F1, eles não fariam isso sem ter discutido o assunto. Nós vamos tentar ajudar a encontrar alguma solução, pois todos os times concordam que não pode haver dois regulamentos em uma única categoria."
Na Ferrari, a preocupação é mostrar que a ameaça de deixar a F1 deve ser levada a sério. Falando ao "The Guardian", Piero Ferrari, filho do Comendador Enzo, garantiu que a escuderia pode se manter disputando outras séries. "Eu realmente creio que, se você olhar para o passado da Ferrari, a imagem que temos hoje nasceu de vitórias nas 24 Horas de Le Mans, bem como em outras categorias e corridas. Não podemos esquecer nossas origens, e a paixão do meu pai segue viva na empresa. Mas nós queremos regras claras e que sejam justas a todos", disse.
Piero também afirmou que, assim como Enzo fizera em 1986 — quando, em outra briga com a direção da F1, ameaçou disputar as 500 Milhas de Indianápolis e deixar a F1 —, a intenção do time é séria. "Meu pai não estava blefando; ele foi sério. Assim como nós", concluiu
A decisão da FIA e de Ecclestone de participar do encontro da Fota atende os pedidos da entidade de uma reunião urgente para falar sobre as novas regras. Depois que o Conselho Mundial aprovou o regulamento do próximo ano, a associação reclamou da falta de consulta de Mosley para definir os parâmetros esportivos e, a cada dia, novas equipes ameaçaram não participar do campeonato de 2010. Primeiro a Toyota, depois a Red Bull — levando junto a Toro Rosso — e, por fim, Ferrari e Renault.
Como as inscrições para 2010 começam no próximo dia 20 e terminam no dia 29 de maio, as três partes envolvidas têm apenas duas semanas para conseguir resolver a situação. E, segundo Ecclestone, a solução será encontrada no momento em que a Ferrari aceitar as mudanças. "A chave para a F1 é a Ferrari. Eles são nossos parceiros, e estão correndo há 60 anos. São eles que devemos levar em consideração. No momento, todo mundo está defendendo seu direito, mas no momento em que resolvermos as coisas com eles, tudo vai terminar bem", disse o presidente da FOM à imprensa inglesa nesta quinta (14).
Dentro da Fota, apenas uma montadora se manifestou contra o boicote: a Mercedes, parceira da McLaren. O diretor esportivo Norbert Haug garantiu que a ameaça de boicote não é discutida em Stuttgart, mas se mostrou descontente com o regulamento para o próximo ano. "Sei, por conversar com Luca di Montezemolo e Stefano Domenicali, que a Ferrari pensou bem sobre este assunto. Após 60 anos na F1, eles não fariam isso sem ter discutido o assunto. Nós vamos tentar ajudar a encontrar alguma solução, pois todos os times concordam que não pode haver dois regulamentos em uma única categoria."
Na Ferrari, a preocupação é mostrar que a ameaça de deixar a F1 deve ser levada a sério. Falando ao "The Guardian", Piero Ferrari, filho do Comendador Enzo, garantiu que a escuderia pode se manter disputando outras séries. "Eu realmente creio que, se você olhar para o passado da Ferrari, a imagem que temos hoje nasceu de vitórias nas 24 Horas de Le Mans, bem como em outras categorias e corridas. Não podemos esquecer nossas origens, e a paixão do meu pai segue viva na empresa. Mas nós queremos regras claras e que sejam justas a todos", disse.
Piero também afirmou que, assim como Enzo fizera em 1986 — quando, em outra briga com a direção da F1, ameaçou disputar as 500 Milhas de Indianápolis e deixar a F1 —, a intenção do time é séria. "Meu pai não estava blefando; ele foi sério. Assim como nós", concluiu
Fonte:grande premio
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