18.4.12

Um relato real da situação Bahreinita

Pouco a pouco, os profissionais que acompanham a F1 ao redor do mundo vão desembarcando em Manama, capital do Bahrein, para a cobertura da quarta etapa do Mundial de F1. As movimentações de pista no circuito de Sakhir começam na sexta-feira com a execução dos primeiros treinos livres, mas muitos jornalistas, pilotos e dirigentes já chegaram ao país na última terça. 

Mathias Brunner,jornalista da revista alemã ‘Speed Week’, foi um desses profissionais de imprensa a desembarcar no Oriente Médio. E o cenário visto pelo jornalista, que é correspondente da revista alemã ‘Speed Week’, não reflete em nada o clima de tranquilidade tanto apregoado por Bernie Ecclestone nas últimas semanas ao se referir ao Bahrein, dado o grande reforço policial que viu, desde o aeroporto até o caminho rumo a Sakhir. Entretanto, segundo o próprio Brunner, o país insular oferece condições de segurança suficientes para receber a F1.
 “Eu sou um jornalista de F1. Viajo para os países onde são realizadas as corridas. Depois da China, eu queria ter a minha própria ideia sobre o que é verdade: a imagem do governo, onde tudo está bem, ou a imagem dos ativistas, onde todo lugar está em um estado de guerra civil”, escreveu o alemão. 

 “Meu trabalho não é sair em busca dos distúrbios e conversar com a oposição, mas também não é ser papagaio das palavras de ordem do governo. Eu só quero ter uma ideia sobre onde o GP está ocorrendo”, comentou. “A minha primeira impressão é que está bastante agitado. Depois de 15 minutos dirigindo, estava claro que havia muito mais polícia do que na nossa última visita, há dois anos. Eu contei mais de 50 viaturas, pelo menos.” 
 “Então eu vi uma viatura pegando fogo no lado direito da estrada principal”, acrescentou Brunner. O jornalista também disse que foi abordado por um policial em um ponto de checagem antes de chegar ao circuito de Sakhir, sendo novamente abordado quando estacionou próximo de uma viatura policial no estacionamento de mídia do autódromo barenita. Brunner disse também que avistou alguns policiais dentro do circuito. 

 Na saída de Sakhir, rumo ao hotel em Manama, o profissional alemão relatou que o reforço policial seguia inabalável. “Eu fiz uma rota diferente de propósito, e lá estavam vários policiais nas estradas de lá também”, escreveu Mathias, não sem antes fazer uma ressalva. 

“Mas o que está claro é que a visão sobre o paddock em Xangai [na semana passada] de modo algum reflete a realidade do país”, comentou. 

 Neste fim de semana, a F1 terá um número 25% menor de profissionais de mídia para a cobertura da quarta etapa do Mundial, já que muitos jornalistas entenderam que o Bahrein não é seguro o bastante para receber a categoria. Na esteira dos últimos acontecimentos, o diário italiano ‘La Gazzetta dello Sport’ reporta que, em teoria, a corrida ainda pode ser cancelada, o que poderia ocorrer, no máximo, até quinta-feira, véspera do início das atividades de pista em Sakhir.
 Fonte: grande premio

 Moro no Rio de Janeiro e trabalho do lado de uma das maiores favelas que tem por aqui e não vejo carro de policia incendiado( um pequeno comentário em consideração ao um comentário feito por certo dirigente da Mercedes...) e muito menos um monte de carros de policia. Nem bandido ou afins assim para a policia conter...em fim....

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