A uns dez anos li em uma revista inglesa uma matéria que analisava a mente dos amantes de automobilismo. Um tema bem louco e intrigante para todos nos certo? Afinal o que passa em nossas mentes? O que faz pessoas das mais diferentes credos e raças serrem tão apaixonadas por um esporte? O que temos em comum?
Quantas as vezes já ouviram a frase “o que há de tão engraçado em correr em círculos?” quantas as vezes se perdem horas em explicar o que há de tão fascinante nesse esporte. Pois bem, tomando a liberdade em reproduzir os dados coletados nessa antiga reportagem vamos ver o que literalmente temos em nossas cabeças. E calma de louco todos temos um pouco.
Afinal os pilotos de Fórmula 1 sempre foram um laboratório rico para psicólogos e psicanalistas, que vêem na febre de vencer desses homens a voluptuosa necessidade de satisfação das vaidades. Com essa análise não há, portanto, méritos na alma do vencedor. Ele é na verdade um ser individualista e egoísta onde o que importa é ele mesmo.
E antes de mais nada lembre-se que a base da psicanálise moderna é as teorias de Sigmund Freud que são baseados no libido do individo. Argumentando que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possam ser uma fonte de prazer, sem ter a pretensão de se chegar à finalidade última, ou seja, o ato sexual. E sendo assim os diagnósticos são uma espécie de sentença antes do julgamento, baseados na teoria de Freud, que garante: não importa o que se faz ou com quem se faz, sempre existirá uma relação com o sexo. Com isso Para os discípulos do pai da psicanálise, os pilotos seriam “meninos perturbados sexualmente que associam a pista ao corpo da mãe, o bólido ao órgão sexual do pai e a espuma do champanhe no pódio à ejaculação”.
Você enquadraria Emerson Fittipaldi, Jackie Stewart, Niki Lauda nesse retrato? Ou é capaz de descobrir esses complexos traços em mestres do ofício como Piquet, Senna, Prost ou Schumacher? Ou sejamos mais reais será que isso é que passa na cabeça de Vettel ou Alonso quando eles estouram a garrafa de champanhe quando vencem uma corrida.
Antes da resposta, e de chamar de louco todos, saiba que o Jornal britânico de Psiquiatria e Psicanálise garante que os pilotos não são os únicos afetados. Os cientistas alertam que quem arrisca a vida nas pistas participa de um perigoso jogo sexual que tem nos protótipos de corrida "a exteriorização de fantasias fálicas daqueles que participam e - pasme - daqueles que a assistem, mesmo pela televisão". Com isso todos nos que vemos, escrevemos e somos apaixonado estamos envolvidos. O mesmo balaio de gatos perverso, ou melhor, seria na mesma cama.
Acho que não. Pilotos de corridas são meninos com inteligência e memória visual acima da média. Inteligentes de mais para serem em suas mentes associações tão perversas.
Os pilotos e amantes do automobilismo preferem outras teses para explicar a compulsão pela velocidade. Pelo correr em círculos. Peter Collins, inglês da Ferrari que morreu no GP da Alemanha de 1958, admitia: era um viciado em pilotagem. "Dependo da velocidade é como se ela fosse morfina". Esse vício a ciência explica por meio da descarga espontânea, durante a pilotagem, da endorfina, substância endógena que substitui a dependência química, por exemplo, da cocaína.
Cocaína que o pai da psicanálise analisava como “um poderoso estimulante”. Como um pesquisador da área médica, Freud foi um dos primeiros pesquisadores e usuários dos efeitos fitoterápicos desse entorpecente como um estimulante e analgésico. Ele escreveu vários artigos sobre as suas qualidades antidepressivas.
Então podemos concluir que na verdade todos nos somos é viciados em “endorfina”. Um neurotransmissor, uma substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso. E por mais estranho esse hormônio é responsável por melhoram a memória, o humor, a concentração e o sistema imunológico e aumentam a disposição física e mental, assim como aliviam as dores e trabalham retardando o envelhecimento (pois removem superóxidos (radicais livres)). Ou seja, faz bem a saúde.
Ayrton Senna dizia que a adrenalina era seu combustível. Ele fez parte de um clube que os psicanalistas elegem como "cobaias inconscientes". Tipos que a corrente freudiana catalogam como “viciados inveterados dos desafios extremos para alardear a superioridade sobre os demais mortais e, dessa forma, provar a onipotência. Realizam suas fantasias ou morrem por elas.” E se não morrem vivem bem, por longos anos.
Claro que os pilotos, na unanimidade, não concordam com o perfil desenhado pelos psicanalistas. Afinal, eles estão longe de serem suicidas. São, na maioria, empresários. E muito bem sucedidos. Como entender um Fernando Alonso suicida,que não tem amor por ele mesmo, se ele se transformou numa S.A. que fatura US$ 36 milhões anuais para pilotar a Ferrari e batizar produtos com sua imagem? Classificá-los de edipões ou meninos perturbados sexualmente é generalização severa. Podem ser viciados em aventura, mas as fortunas que ganham e o luxo que desfrutam demonstram que têm menos tendência para o suicídio e mais amor à vida. À boa vida e alegre dos loucos.
Afinal os pilotos de Fórmula 1 sempre foram um laboratório rico para psicólogos e psicanalistas, que vêem na febre de vencer desses homens a voluptuosa necessidade de satisfação das vaidades. Com essa análise não há, portanto, méritos na alma do vencedor. Ele é na verdade um ser individualista e egoísta onde o que importa é ele mesmo.
E antes de mais nada lembre-se que a base da psicanálise moderna é as teorias de Sigmund Freud que são baseados no libido do individo. Argumentando que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possam ser uma fonte de prazer, sem ter a pretensão de se chegar à finalidade última, ou seja, o ato sexual. E sendo assim os diagnósticos são uma espécie de sentença antes do julgamento, baseados na teoria de Freud, que garante: não importa o que se faz ou com quem se faz, sempre existirá uma relação com o sexo. Com isso Para os discípulos do pai da psicanálise, os pilotos seriam “meninos perturbados sexualmente que associam a pista ao corpo da mãe, o bólido ao órgão sexual do pai e a espuma do champanhe no pódio à ejaculação”.
Você enquadraria Emerson Fittipaldi, Jackie Stewart, Niki Lauda nesse retrato? Ou é capaz de descobrir esses complexos traços em mestres do ofício como Piquet, Senna, Prost ou Schumacher? Ou sejamos mais reais será que isso é que passa na cabeça de Vettel ou Alonso quando eles estouram a garrafa de champanhe quando vencem uma corrida.
Antes da resposta, e de chamar de louco todos, saiba que o Jornal britânico de Psiquiatria e Psicanálise garante que os pilotos não são os únicos afetados. Os cientistas alertam que quem arrisca a vida nas pistas participa de um perigoso jogo sexual que tem nos protótipos de corrida "a exteriorização de fantasias fálicas daqueles que participam e - pasme - daqueles que a assistem, mesmo pela televisão". Com isso todos nos que vemos, escrevemos e somos apaixonado estamos envolvidos. O mesmo balaio de gatos perverso, ou melhor, seria na mesma cama.
Acho que não. Pilotos de corridas são meninos com inteligência e memória visual acima da média. Inteligentes de mais para serem em suas mentes associações tão perversas.
Os pilotos e amantes do automobilismo preferem outras teses para explicar a compulsão pela velocidade. Pelo correr em círculos. Peter Collins, inglês da Ferrari que morreu no GP da Alemanha de 1958, admitia: era um viciado em pilotagem. "Dependo da velocidade é como se ela fosse morfina". Esse vício a ciência explica por meio da descarga espontânea, durante a pilotagem, da endorfina, substância endógena que substitui a dependência química, por exemplo, da cocaína.
Cocaína que o pai da psicanálise analisava como “um poderoso estimulante”. Como um pesquisador da área médica, Freud foi um dos primeiros pesquisadores e usuários dos efeitos fitoterápicos desse entorpecente como um estimulante e analgésico. Ele escreveu vários artigos sobre as suas qualidades antidepressivas.
Então podemos concluir que na verdade todos nos somos é viciados em “endorfina”. Um neurotransmissor, uma substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso. E por mais estranho esse hormônio é responsável por melhoram a memória, o humor, a concentração e o sistema imunológico e aumentam a disposição física e mental, assim como aliviam as dores e trabalham retardando o envelhecimento (pois removem superóxidos (radicais livres)). Ou seja, faz bem a saúde.
Ayrton Senna dizia que a adrenalina era seu combustível. Ele fez parte de um clube que os psicanalistas elegem como "cobaias inconscientes". Tipos que a corrente freudiana catalogam como “viciados inveterados dos desafios extremos para alardear a superioridade sobre os demais mortais e, dessa forma, provar a onipotência. Realizam suas fantasias ou morrem por elas.” E se não morrem vivem bem, por longos anos.
Claro que os pilotos, na unanimidade, não concordam com o perfil desenhado pelos psicanalistas. Afinal, eles estão longe de serem suicidas. São, na maioria, empresários. E muito bem sucedidos. Como entender um Fernando Alonso suicida,que não tem amor por ele mesmo, se ele se transformou numa S.A. que fatura US$ 36 milhões anuais para pilotar a Ferrari e batizar produtos com sua imagem? Classificá-los de edipões ou meninos perturbados sexualmente é generalização severa. Podem ser viciados em aventura, mas as fortunas que ganham e o luxo que desfrutam demonstram que têm menos tendência para o suicídio e mais amor à vida. À boa vida e alegre dos loucos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário