Marcadores
31.7.11
Jacques Villeneuve:entrevista
Um milagre que aconteceu, uma entrevista de um piloto de f1(nao brasileiro) na TV aberta!!!!
Button fatura o GP da Hungria
1. Jenson Button (McLaren) 1h43min42s337
2. Sebastian Vettel (Red Bull) + 3s588
3. Fernando Alonso (Ferrari) + 19s819
4. Lewis Hamilton (McLaren) + 48s338
5. Mark Webber (Red Bull) + 49s742
6. Felipe Massa (Ferrari) + 1min17s176
7. Paul Di Resta (Force India) + 1 volta
8. Sébastien Buemi (Toro Rosso) + 1 volta
9. Nico Rosberg (Mercedes) + 1 volta
10. Jaime Alguersuari (Toro Rosso) + 1 volta
11. Kamui Kobayashi (Sauber) + 1 volta
12. Vitaly Petrov (Renault) + 1 volta
13. Rubens Barrichello (Williams) + 2 voltas
14. Adrian Sutil (Force India) + 2 voltas
15. Sergio Pérez (Sauber) + 2 voltas
16. Pastor Maldonado (Williams) + 2 voltas
17. Timo Glock (Virgin) + 4 voltas
18. Daniel Ricciardo (HRT) + 4 voltas
19. Jérôme DAmbrosio (Virgin) + 5 voltas
20. Vitantonio Liuzzi (HRT) + 5 voltas
Não completaram:
Heikki Kövalainen (Lotus)
Michael Schumacher (Mercedes)
Nick Heidfeld (Renault)
Jarno Trulli (Lotus)
Volta mais rápida: Massa, com 1min23s415
30.7.11
Mais uma pole de Vettel
2. Lewis Hamilton (McLaren) 1min19s978
3. Jenson Button (McLaren) 1min20s024
4. Felipe Massa (Ferrari) 1min20s350
5. Fernando Alonso (Ferrari) 1min20s365
6. Mark Webber (Red Bull) 1min20s474
7. Nico Rosberg (Mercedes) 1min21s098
8. Adrian Sutil (Force India) 1min21s445
9. Michael Schumacher (Mercedes) 1min21s907
10. Sergio Pérez (Sauber) Sem tempo
11. Paul di Resta (Force India)
12. Vitaly Petrov (Renault)
13. Kamui Kobayashi (Sauber)
14. Nick Heidfeld (Renault)
15. Rubens Barrichello (Williams)
16. Jaime Alguersuari (Toro Rosso)
17. Pastor Maldonado (Williams)
18. Sébastien Buemi (Toro Rosso)
19. Heikki Kövalainen (Lotus)
20. Jarno Trulli (Lotus)
21. Timo Glock (Virgin)
22. Vitantonio Liuzzi (HRT)
23. Daniel Ricciardo (HRT)
24. Jérôme DAmbrosio (Virgin)
29.7.11
Em off: pode chamar de inteligente
Em off: perdón
25.7.11
Senna assume o lugar de Nick Heidfeld na sexta hungara
Senna substituirá o alemão Nick Heidfeld no primeiro treino livre para o GP da Hungria e se mostrou bastante animado com a oportunidade.
Webber renova com a RBR
Pilotos testam Renault na antiga Nurburgring
24.7.11
Hamilton vence na Alemanha
1. Lewis Hamilton (McLaren) 1h37min30s334
2. Fernando Alonso (Ferrari) + 3s980
3. Mark Webber (Red Bull) + 9s788
4. Sebastian Vettel (Red Bull) + 47s921
5. Felipe Massa (Ferrari) + 52s252
6. Adrian Sutil (Force India) + 1min26s208
7. Nico Rosberg (Mercedes) + 1 volta
8. Michael Schumacher (Mercedes) + 1 volta
9. Kamui Kobayashi (Sauber) + 1 volta
10. Vitaly Petrov (Renault) + 1 volta
11. Sergio Pérez (Sauber) + 1 volta
12. Jaime Alguersuari (Toro Rosso) + 1 volta
13. Paul Di Resta (Force India) + 1 volta
14. Pastor Maldonado (Williams) + 1 volta
15. Sébastien Buemi (Toro Rosso) + 1 volta
16. Heikki Kövalainen (Lotus) + 2 voltas
17. Timo Glock (Virgin) + 3 voltas
18. Jérôme DAmbrosio (Virgin) + 3 voltas
19. Daniel Ricciardo (HRT) + 3 voltas
20. Karun Chandhok (Lotus) + 4 voltas
Não completaram:
Vitantonio Liuzzi (HRT)
Rubens Button (McLaren)
Rubens Barrichello (Williams)
Nick Heidfeld (Renault)
Volta mais rápida: Hamilton, com 1min34s302
23.7.11
Em off: Uma chama...
– Baby, nem adianta chamar, aqui não tem garçom.- responde a voz rouca e forte sentada ao longe que escreve algo em um pedaço de papel.
– Então me diz como faço pra conseguir um cigarro? Um drink?
– Drink? OH no!!! não, nada de drink por aqui. –reponde um rapaz escuro com uma guitarra na mão e um cigarro na outra.- Permita que eu me apresente: prazer, sou Jimmy e este é Jim…
– Hi Jimmys, eu sou a Amy. Encantada em conhecê-los, mas como faço para sair daqui?
– Amy, por que você não se senta e procura relaxar um pouco?- responde um moço louro, de olhos verdes e rosto forte que entra pela porta e logo se acomoda na poltrona ao lado dos Jins.
– Obrigado, mas eu realmente preciso ir, antes que a porta desse buraco esteja repleta daqueles malditos papparazzi.
– Amy,certo? Baby? Este é o melhor do lugar: não tem esses malditos aqui! Aqui por fim me vi livre deles. A pena foi ficar sem a minha banda e a minha Anita – responde o rapaz louro que logo é apoiado por todos
– Garanto que aqui você não vai precisar se preocupar com isso, certo Janis? Aliás, Amy, essa é uma pessoa que você precisa muito conhecer. Vem aqui, Janis…
– Olá Amy bem vinda! Aquele no canto da varanda, lá fora olhado a vista é Kurt. Mas tenho que confessar que faz um bom tempo que ele não conversa com a gente, só com o Jim.
– Eles têm longas e intermináveis conversas. – completa o falante rapaz louro – Meu nome é Brian.
– Não sou grande fisionomista, mas vocês me parecem, sei lá, familiares…
– Sim Amy – responde a vocês rouca de Jim - sou alguém bem familiar para você acredito que você vai se lembrar com o tempo. Brian pode pegar a guitarra? ainda podemos tocar? Gosta de Blues?
– Sim, Jim!!!
Confira o grid de largada
2. Lewis Hamilton (McLaren) 1min30s134
3. Sebastian Vettel (Red Bull) 1min30s216
4. Fernando Alonso (Ferrari) 1min30s442
5. Felipe Massa (Ferrari) 1min30s910
6. Nico Rosberg (Mercedes) 1min31s263
7. Jenson Button (McLaren) 1min31s288
8. Adrian Sutil (Force India) 1min32s010
9. Vitaly Petrov (Renault) 1min32s187
10. Michael Schumacher (Mercedes) 1min32s482
11. Nick Heidfeld (Renault) 1min32s215
12. Paul di Resta (Force India) 1min32s560
13. Pastor Maldonado (Williams) 1min32s635
14. Rubens Barrichello (Williams) 1min33s043
15. Sergio Perez (Sauber) 1min33s176
16. Sebastien Buemi (Toro Rosso) 1min33s546
17. Jaime Alguersuari (Toro Rosso) 1min33s698
18. Kamui Kobayashi (Sauber) 1min33s786
19. Heikki Kovalainen (Lotus) 1min35s599
20. Timo Glock (Virgin) 1min36s400
21. Karun Chandhok (Lotus) 1min36s422
22. Jerome DAmbrosio (Virgin) 1min36s641
23. Daniel Ricciardo (HRT) 1min37s036
24. Vitantonio Liuzzi (HRT) 1min37s011
22.7.11
21.7.11
Trulli fora do GP da Alemanha
Porem Tony Fernandes, dono da Lotus, revelou que já iniciou as negociações para ampliar o contrato de Jarno Trulli com a equipe malaia para a temporada de 2012 da F1. Será uma maneira de pressão no italiano?
Morre Sid Mosca
Renomado internacionalmente, Sid Mosca também trabalhou com o finlandês Keke Rosberg, campeão mundial de 1982 e outros brasileiros como Rubens Barrichello e Christian Fittipaldi. Da Fórmula Indy, vieram algumas homenagens
Carros hibridos na F1
Enquanto atualmente o Kers funciona juntamente com o motor, em 2014 haverá a introdução de uma série de recursos híbridos. Ou seja, os carros vão rodar com ajuda da eletricidade, sem queima de combustível, mas somente enquanto estiverem no pit-lane. O artigo 5.19 do regulamento ratifica a decisão. "O carro deve funcionar no modo elétrico (sem nenhuma fonte de ignição e combustível para o motor) enquanto estiver no pit-lane."
Exposição do Senna em campinas
Criada em 2008, a exposição fica na cidade até 31 de agosto. Já passou por Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), São Caetano do Sul e São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Nova Iguaçu (RJ).
Os visitantes também podem conhecer, em fotos e imagens, mais sobre o personagem Senninha e o trabalho do Instituto Ayrton Senna. Para maiores informaçoes:http://www.campinasshopping.com.br/
Serviço:
Exposição “Vitória”, do Instituto Ayrton Senna
Local: Praça de eventos do Campinas Shopping
Endereço: Rua Jacy Teixeira de Camargo, 940, Jardim do Lago
Data: de 1º a 31 de agosto
Horário: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos, das 12h às 20h
Preço: gratuito
19.7.11
Chicane do cafe ao contrario???
18.7.11
Peter Sauber confia a sua evolução
17.7.11
Ferrari, McLaren, Lotus e Toro Rosso se apresentaram em evento em Moscou
A chuva que caiu na noite anterior deixou o traçado bastante escorregadio.
Giancarlo Fisichella, piloto reserva da escuderia, pilotou um F10, modelo utilizado pela Ferrari no ano passado, por um circuito de rua montado na cidade russa.
Jenson Button correu pela McLaren.
A Lotus, com seus pilotos reservas Luiz Razia e Karun Chandhok, e a Toro Rosso, representada por Sébastien Buemi, também participaram da exibição.
É a quarta vez que um evento dessa natureza ocorre em Moscou, embora seja a primeira participação da Ferrari.
16.7.11
15.7.11
Um nova proteção
Trulli compra hotel em Davos
14.7.11
Parlamento da Venezuela pede contrato da petrolífera com a Willians
Os parlamentares desejam conhecer na íntegra o acordo financeiro que garante a vaga do piloto Pastor Maldonado no time inglês, segundo informa o jornal venezuelano El Nacional.
De acordo com o deputado Andrés Velásquez, apesar de a relação entre PDVSA e Williams ser apenas de patrocínio, é dever da estatal prestar contas quanto aos recursos destinados, especialmente por se tratar de uma atividade alheias aos ramos de operação da empresa, no caso, o esporte.
"Na Assembleia Nacional, não se conhece o teor esse contrato e, embora não seja obrigatório que ele passe por nós, deve-se declarar a forma como foi feito. O primeiro passo é solicitar o texto", declarou o parlamentar.
Para outro deputado da MUD, Rodolfo Rodríguez, o patrocínio de Maldonado representa a mesma falta de transparência apresentada em outras operações financeiras da petrolífera venezuelana. O congressista defende a aprovação urgente de um projeto de lei que garanta acesso às informações de toda a contabilidade de processos relacionados à administração e às empresas públicas.
"Deve-se dar esclarecimentos ao povo venezuelano, cujos recursos são aplicados sem que se conheça o destino", contestou Rodríguez.
Segundo o jornal, na última semana foram vazadas informações acerca do contrato da PDVSA com a Williams. Entre elas, estava o valor do contrato, 147 milhões de bolívares - mais de R$ 54 milhões -, além de exigências de resultados por parte da equipe para a manutenção do piloto e do direito de escolha do substituto por parte da petrolífera, caso Maldonado não tenha o desempenho esperado. Outro ponto tornado público é a previsão de uma possível sociedade entre as duas parte para o futuro.
Fonte: Tazio
Red Bull renova com Webber
12.7.11
11.7.11
Um coche de suerte
El Ferrari F375 del año 1951 con el que José Froilán González consiguió la primera victoria para el equipo italiano en la F1 ese mismo año.
Fernando Alonso completa dos vueltas al circuito de Silverstone (2011) e gaño en 2011 com el conche F150th, de 2011. Buono!!!!!
10.7.11
Alonso bate Red Bull de Vettel
1. Fernando Alonso (Ferrari) 1h28min41s194
2. Sebastian Vettel (Red Bull) + 16s511
3. Mark Webber (Red Bull) + 16s947
4. Lewis Hamilton (McLaren) + 28s986
5. Felipe Massa (Ferrari) + 29s010
6. Nico Rosberg (Mercedes) + 1min0s665
7. Sergio Pérez (Sauber) + 1min5s590
8. Nick Heidfeld (Renault) + 1min15s542
9. Michael Schumacher (Mercedes) + 1min17s912
10. Jaime Alguersuari (Toro Rosso) + 1min19s108
11. Adrian Sutil (Force India) + 1min19s712
12. Vitaly Petrov (Renault) + 1min20s600
13. Rubens Barrichello (Williams) + 1 volta
14. Pastor Maldonado (Williams) + 1 volta
15. Paul Di Resta (Force India) + 1 volta
16. Timo Glock (Virgin) + 2 voltas
17. Jérôme DAmbrosio (Virgin) + 2 voltas
18. Vitantonio Liuzzi (HRT) + 2 voltas
19. Daniel Ricciardo (HRT) + 3 voltas
Não completaram:
Jenson Button (McLaren)
Sébastien Buemi (Toro Rosso)
Kamui Kobayashi (Sauber)
Jarno Trulli (Lotus)
Heikki Kövalainen (Lotus)
Volta mais rápida: Fernando Alonso: 1min34s908
9.7.11
Lewis Hamilton entrevista
8.7.11
A alegre vida dos loucos: A mente dos fans de automobilismo
Afinal os pilotos de Fórmula 1 sempre foram um laboratório rico para psicólogos e psicanalistas, que vêem na febre de vencer desses homens a voluptuosa necessidade de satisfação das vaidades. Com essa análise não há, portanto, méritos na alma do vencedor. Ele é na verdade um ser individualista e egoísta onde o que importa é ele mesmo.
E antes de mais nada lembre-se que a base da psicanálise moderna é as teorias de Sigmund Freud que são baseados no libido do individo. Argumentando que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possam ser uma fonte de prazer, sem ter a pretensão de se chegar à finalidade última, ou seja, o ato sexual. E sendo assim os diagnósticos são uma espécie de sentença antes do julgamento, baseados na teoria de Freud, que garante: não importa o que se faz ou com quem se faz, sempre existirá uma relação com o sexo. Com isso Para os discípulos do pai da psicanálise, os pilotos seriam “meninos perturbados sexualmente que associam a pista ao corpo da mãe, o bólido ao órgão sexual do pai e a espuma do champanhe no pódio à ejaculação”.
Você enquadraria Emerson Fittipaldi, Jackie Stewart, Niki Lauda nesse retrato? Ou é capaz de descobrir esses complexos traços em mestres do ofício como Piquet, Senna, Prost ou Schumacher? Ou sejamos mais reais será que isso é que passa na cabeça de Vettel ou Alonso quando eles estouram a garrafa de champanhe quando vencem uma corrida.
Antes da resposta, e de chamar de louco todos, saiba que o Jornal britânico de Psiquiatria e Psicanálise garante que os pilotos não são os únicos afetados. Os cientistas alertam que quem arrisca a vida nas pistas participa de um perigoso jogo sexual que tem nos protótipos de corrida "a exteriorização de fantasias fálicas daqueles que participam e - pasme - daqueles que a assistem, mesmo pela televisão". Com isso todos nos que vemos, escrevemos e somos apaixonado estamos envolvidos. O mesmo balaio de gatos perverso, ou melhor, seria na mesma cama.
Acho que não. Pilotos de corridas são meninos com inteligência e memória visual acima da média. Inteligentes de mais para serem em suas mentes associações tão perversas.
Os pilotos e amantes do automobilismo preferem outras teses para explicar a compulsão pela velocidade. Pelo correr em círculos. Peter Collins, inglês da Ferrari que morreu no GP da Alemanha de 1958, admitia: era um viciado em pilotagem. "Dependo da velocidade é como se ela fosse morfina". Esse vício a ciência explica por meio da descarga espontânea, durante a pilotagem, da endorfina, substância endógena que substitui a dependência química, por exemplo, da cocaína.
Cocaína que o pai da psicanálise analisava como “um poderoso estimulante”. Como um pesquisador da área médica, Freud foi um dos primeiros pesquisadores e usuários dos efeitos fitoterápicos desse entorpecente como um estimulante e analgésico. Ele escreveu vários artigos sobre as suas qualidades antidepressivas.
Então podemos concluir que na verdade todos nos somos é viciados em “endorfina”. Um neurotransmissor, uma substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso. E por mais estranho esse hormônio é responsável por melhoram a memória, o humor, a concentração e o sistema imunológico e aumentam a disposição física e mental, assim como aliviam as dores e trabalham retardando o envelhecimento (pois removem superóxidos (radicais livres)). Ou seja, faz bem a saúde.
Ayrton Senna dizia que a adrenalina era seu combustível. Ele fez parte de um clube que os psicanalistas elegem como "cobaias inconscientes". Tipos que a corrente freudiana catalogam como “viciados inveterados dos desafios extremos para alardear a superioridade sobre os demais mortais e, dessa forma, provar a onipotência. Realizam suas fantasias ou morrem por elas.” E se não morrem vivem bem, por longos anos.
Claro que os pilotos, na unanimidade, não concordam com o perfil desenhado pelos psicanalistas. Afinal, eles estão longe de serem suicidas. São, na maioria, empresários. E muito bem sucedidos. Como entender um Fernando Alonso suicida,que não tem amor por ele mesmo, se ele se transformou numa S.A. que fatura US$ 36 milhões anuais para pilotar a Ferrari e batizar produtos com sua imagem? Classificá-los de edipões ou meninos perturbados sexualmente é generalização severa. Podem ser viciados em aventura, mas as fortunas que ganham e o luxo que desfrutam demonstram que têm menos tendência para o suicídio e mais amor à vida. À boa vida e alegre dos loucos.
Oque sera que ele esta fazendo lá?
Alonso:entrevista
La vida transcurre plácida para Fernando Alonso Díaz. El remanso de paz que ha supuesto Ferrari para él ha templado su carácter impetuoso y volcánico. Cerca de los 30 años (cumple el 29 de julio), convive con sabiduría con la ausencia de triunfos. Él, que revolucionó un deporte clandestino en España, percute contra un enemigo que vende bebidas energéticas en todo el mundo. Se presenta a la entrevista con ABC provisto del atuendo Ferrari en horario de trabajo. Completamente rojo. Su inseparable gorra modelo 2011 viaja con él.
—A punto de cumplir treinta años, ¿en qué fase vital se encuentra?
—A nivel profesional es la mejor fase de mi vida. Tengo más experiencia, conozco mejor que nunca un deporte complejo como éste. Con más ambición y motivación que nunca porque conducir un Ferrari es lo máximo. Y a nivel personal, también muy bien, disfrutando de la vida. Intento compaginar los viajes y la exigencia de la F-1 para estar el mayor tiempo posible con los míos.
—¿Qué se aprende cuando no se gana?
—Pues más o menos lo mismo que cuando ganas. Tal vez cuando no ganas, los recuerdos se te quedan grabados con más intensidad. Piensas más en los errores que has cometido o en las mejoras que tienes que conseguir. La derrota te marca más.
—La afición española pensó que al llegar usted a Ferrari se juntaban lo mejor con lo mejor. ¿Siente decepción por cómo marchan las cosas?
—Nunca pensé que se juntaban lo mejor con lo mejor. Cuando llegué aquí, en 2009, Ferrari estaba fuera de la Q1, con Fisichella, Badoer... sin Massa... Sabía que era un proyecto a largo plazo y que había que recuperar el dominio de Ferrari. Era una nueva F-1, con el cambio de normativa, la prohibición de los test, y hacía falta muchísimo trabajo. Lo que pensasen desde fuera, es el problema de tantas veces...
—A usted no le importa mucho el que dirán...
—No, no me importa, pero no tiene lógica. Ese debate viene alimentando por la ilusión de la gente por verte ganar, por lo que significa Ferrari y las pasiones que levanta.
—¿Pensaba que pasaría tanto tiempo sin volver a ganar un título (2006)?
—No pensaba nada en particular. Al acabar 2006, pensaba en ganar en 2007. Y luego 2008, y así sucesivamente. Pensaba ganar el año pasado y esta temporada la inicié pensando en ganar. Nunca me paré a pensar si pasaría más o menos tiempo... De hecho, no sé si volveré a ganar otro título. Espero que sí. Esto es deporte, F-1, y nunca sabes.
—¿Cuántas cosas cambiaría si echase la vista atrás?
—Si pudiera, cambiaría muchas cosas de mi vida personal y profesional, pero como no se puede rebobinar, no pierdo el tiempo pensándolo.
—Lloró en Abu Dhabi al perder el Mundial. ¿Ha llorado muchas veces?
—Sí, he llorado muchas veces. En los karts cuando era pequeño me tocó llorar varias. Y supongo que cuando me regañaban mis padres, también. En la F-1, menos.
—¿Hay algo peor que perder para usted?
—En la vida hay muchas cosas peores que perder. Como profesional, perder es lo peor. La derrota y la victoria están separadas por una línea muy fina.
—Vive en un idilio con Ferrari. ¿No hay nada que le haya sorprendido por negativo?
—(Mira al jefe de prensa del equipo, se ríe y contesta). No.
—¿Qué significado tiene para usted Maranello (el centro de operaciones de Ferrari)?
—Pues para mí es como el corazón de Ferrari y de la Fórmula 1. Todo sería diferente en este campeonato si no existiese Ferrari. También serían diferentes otras categorías, el Mundial de Turismos, Le Mans... Cuando no está un Ferrari compitiendo por la victoria o no está en candelero, la carrera siempre tiene menos repercusión.
—¿Por qué el Red Bull corre tanto?
—Corre un poco más que el nuestro. Muchas veces parece que el Red Bull es una máquina perfecta y el Ferrari un coche que cualquiera puede hacer en el garaje de su casa. Estamos cinco décimas detrás. Es un coche muy evolucionado en el plano aerodinámico. Han entendido la regla aerodinámica con más claridad que los demás en los últimos dos años y ha tomado ventaja. Tampoco es un secreto que en Ferrari tuvimos problemas de interpretación en el túnel del viento y arrastramos esa desventaja. Teníamos un coche muy competitivo en invierno, pero en la última fase del invierno de repente nos quedamos atrás.
—¿Quién es mejor, Lewis Hamilton o Sebastian Vettel?
—Los dos son grandísimos pilotos. Si tengo que elegir, me quedo con Hamilton . Lo conozco más porque compartí equipo con él y a nivel de pilotaje, está un escalón por encima de Vettel.
—¿Nunca ha tocado por error un botón del volante que le haya causado algún problema?
—En carrera, no. En los entrenamientos sí que la he liado alguna vez con el limitador de velocidad. Es el botón con más peligro. Te limita el coche a 100 por hora y cuando aceleras, no pasa de 100 en una recta.
—¿No se vuelve loco con tantos botones en el volante?
—Un poco sí. Ahora se impone otro tipo de conducción, más precisa, de capacidad mental, de recordar y automatizar movimientos. Pulsas los mismos botones en las mismas curvas... Antiguamente era una conducción más intuitiva: un volante, el cambio de marchas y tú. Cada vuelta era distinta.
—¿Le gustaba más ese estilo que premiaba el talento?
—El talento salta siempre a la vista. Cuando más facultades te sobran, más tiempo tienes para tocar botones. Cuando empezamos el primer día de la pretemporada, no tocamos ni la mitad de los botones. Tenemos que aprender y familiarizarnos con la máquina.
«He llorado muchas veces, aunque en la Fórmula 1 no tanto»
—¿Usted conduce mejor en los circuitos o en la carretera?
—En los circuitos, con mucha diferencia. He nacido y crecido en circuitos. Tengo más facilidad para saber donde tengo que frenar, trazar y acelerar... En la carretera no tengo referencias y nunca he llevado un coche al límite.
—¿Cómo es el Alonso ciudadano al volante?
—Normal, cauto, precavido.
—¿Nunca le han multado?
—No. Multa de tráfico, no. Alguna, por aparcamiento... Si te digo la verdad, no conduzco mucho. Siempre voy con alguien que conduce.
—En su trasiego viajero por el mundo, ¿alguna vez se ha levantado de la cama y no sabía dónde estaba?
—(Piensa largo rato). No, nunca. Siempre sé dónde estoy.
—¿Qué error ha corregido gracias a la experiencia?
—Ahora entiendo mejor la Fórmula 1. Es un deporte diferente. Hay intereses deportivos, económicos, políticos... Sólo así puedes disfrutar la F-1. Si quieres ser sólo un piloto y pasarlo bien, tienes que ir al karting o las fórmulas pequeñas, donde sólo hay ruedas, motores y válvulas... En la F-1 debes entender que habrá decisiones que no te cuadren, política y negocio. Cuando llegué a la F-1, esto no me gustaba y no era feliz. Ahora las entiendo, las acepto, no me paro a pensarlas y soy feliz al cien por cien.
—¿Es difícil renunciar a la F-1 por el sueldo que se gana o por los coches que se conducen?
—Porque es el camino que elegí. Empiezas en el kart, pasas a los fórmulas, a la 3, la 3.000, la Gp2. Llegué a la F-1 sin que yo lo decidiese. Es una forma como otra de ganarse la vida, muy bien pagada eso sí.
«La F1 es mi trabajo; si me quiero divertir juego al fútbol o monto en bici»
—Practica ciclismo, golf, tenis, esquí, fútbol... En su alma de deportista, ¿echa de menos que la F-1 sea más un deporte que otra cosa?
—Sí. Echo de menos que la F-1 sea algo más deporte. Que te pudieses comparar con otros deportistas, que primase el esfuerzo físico o que el ADN del atleta tuviese más importancia, y no tanto el coche. Pero bueno, la F-1 es así. Y si te gusta y la aceptas, mucho mejor.
—¿Se divierte más fuera que aquí?
—Bueno, la F-1 es mi trabajo. No es una diversión. Cuando quiero divertirme de verdad, juego al fútbol con mis amigos, monto en bici sin parar, cojo el kart.
—¿Nunca siente miedo?
—Nunca percibo el peligro, ni cuando estoy en un fórmula 1 ni cuando bajo puertos con la bici o desciendo con los esquíes. Algún día tendré un susto, pero mientras tanto...
—¿Que opina del caso Contador?
—El ciclismo tiene este problema: la persecución que vive desde los organismos oficiales. Ya se ha demostrado una vez que fue una contaminación, pero se sigue dando vueltas y vueltas... Más morbo, más polémicas. Si esos niveles se hubiesen dado en otro deporte, en el fútbol por ejemplo, nunca habrían salido a la luz. No habría pasado nada. El sistema es demasiado duro con el ciclismo.
—¿Se relaciona con los otros cracks del deporte español?
—Sí, claro... Con los ciclistas, Samuel Sánchez, Sastre, Contador... Con Casillas, Nadal, Gasol. Nos encontramos a veces en actos benéficos, jugamos al fútbol en Navidad...
—¿Nadal le ha quitado la pole en el afecto de la afición española?
—Sin duda así es. Aunque no creo que yo tuviese antes ninguna posición de privilegio. Pero ahora Nadal y la selección española de fútbol son los que nos hacen pasar mejores domingos a la afición. Es normal que ellos estén en la cima.
—¿Qué tiene de genético de su padre?
—Casi todo. Tanto en el físico como en el carácter, el 90 por ciento soy de mi padre.
—¿Y de su madre?
—La parte cariñosa de mi carácter.
—Tal y como transcurre su idilio con Ferrari, ¿podría ser su retiro cuando deje la F-1?
—No me veo en la Fórmula 1... Son ya muchos años... Desde los 19, en la Fórmula 1, desde los tres en el kart. Muchos años dedicados a este deporte. Puedo hacer otras cosas relacionadas con el karting o el motor. La Fórmula 1 exige disponibilidad total y yo quiero descansar.
—¿Qué fue de su proyecto de equipo ciclista?
—Pues no elegí el mejor momento... No son buenos momentos ni para la economía ni para los patrocinadores.
—¿Qué calles, olores, sabores ha recuperado en su vuelta a Oviedo (ha trasladado su residencia de Suiza a la capital del Principado)?
—Bueno, ya no voy por las calles que iba antes ni juego como antes. Lo mejor es estar en casa. Escuchar a la gente hablar en español es maravilloso después de diez años en el extranjero. Mucha tranquilidad. Ahora puedo decir que tengo calidad de vida.
—Se expresa en cuatro idiomas. ¿Cómo explica su facilidad para los idiomas?
—Aprendí italiano cuando viajaba a la carreras de karting. El francés, en el instituto. Y el inglés fue obligado por la Fórmula 1. Es cierto, no me cuesta trabajo.
El test de Alonso
LA SITUACIÓN DE ESPAÑA
Crisis: Es un momento difícil, no sólo para España.
Paro: Se trata de un problema que sólo podemos superar estando más unidos que nunca.
Indignados: Hay que respetar y escuchar a todo el mundo.
¿QUÉ OPINA DE...?
Hamilton: Uno de los mejores pilotos, siempre un rival ahora y en el futuro. Respeto enorme por él.
Newey: Personaje importante. Un hombre que puede hacer la diferencia, pero algún año también lo ha hecho mal. La magia no existe.
Nadal: El mejor deportista español, un número uno del tenis, un ejemplo para todos.
Casillas: capitán de un gran generación que ha ilusionado a España.
Gasol: El mejor jugador de baloncesto que ha habido en España. Valoraremos sus dos anillos cuando no esté.
Contador: El mejor ciclista del mundo y aspirante a ser el mejor en los libros de historia.
Alonso: Un buen cantante.
5.7.11
4.7.11
Fernando Alonso entrevista
Ninguna
-Aunque digas que no has hecho cuentas, eres muy supersticioso, pero ¿por qué tanta cosa con el número 14 y por qué tantas sumas matemáticas?
El 14 es un número que siempre me ha gustado y por coincidencias, desde pequeño siempre que tenía ese numero en carreras de karts o en exámenes, me han ido bien las cosas. Por eso, el 14 siempre es un número que intento buscar. Siempre hago algún cálculo matemático con las habitaciones de hotel, con el día que es o con el número de chasis del coche a ver si de alguna manera, multiplicando, sumando o restando las dos o tres cifras que tiene ese número, me da el 14.
-Canadá fue un GP para olvidar, ¿llevas las mismas deportivas que llevaste en Montreal? Porque si te va mal en una carrera sueles cambiar, ¿no?
Sí, pero llevo las mismas zapatillas. Tuvimos un domingo de malos resultados, pero el fin de semana en general fue bueno, el mejor que tuvimos en toda la temporada con un viernes muy bueno y un sábado en primera línea de salida. Pero sí, normalmente si tengo un fin de semana malo suelo cambiar las zapatillas o cambio el reloj, aunque cada vez lo hago menos y de hecho este fin de semana no he cambiado nada.
-Estás a punto de cumplir 30, ¿cómo lo vas a celebrar?
Como cualquier otro año, con una tarta y en un circuito. Durante los últimos diez años de mi vida, creo que en ocho o nueve ocasiones he cumplido años en un circuito, nunca en casa, y este año toca otra vez en Hungría. Con lo cual será un cumpleaños muy normal, muy poco divertido en un fin de semana de carreras. No le doy mucha importancia a los cumpleaños.
-Muchas veces te has quejado de tu falta de intimidad, si dieras marcha atrás, ¿volverías a dedicarte a esto o elegirías una vida más discreta, una vida normal?
No, no, elegiría esta misma vida. Hay cosas que no entiendo o a lo mejor es que no me han educado igual que a otras personas o a otros periodistas. Pero cada uno es como es. Ni me quejo ni vivo mal, pero hay cosas que no compartes y tienes que llevarlo de la mejor manera posible.
-¿De verdad que te da exactamente igual lo que digan de ti? porque las críticas siempre duelen
De verdad que me da igual. Es difícil que alguien viendo la tele te pueda criticar la conducción. Si es una crítica de un amigo personal que te diga que has hecho esto mal o que le has decepcionado, pues ésas sí que duelen. Afortunadamente de ésas no he recibido muchas y las que he recibido se quedan en la intimidad. Pero si dicen que mi gorra es muy grande y luego van a comprar una gorra igual; o que mis gafas son muy horteras y luego van a una tienda a comprarse las gafas de Fernando, que es lo que pasa normalmente con los habladores anónimos, pues esas críticas me hacen gracia.
-Me preguntan cada dos por tres que cuando te vas a hacer Twitter, ¿qué les digo?
Que posiblemente nunca. Con los amigos que tengo de verdad, me mando mensajes o los llamo, los veo cada pocos días y no me hace falta Twitter para comunicarme con ellos.
-Estás construyendo el mejor circuito de karting de Europa, ¿para cuándo la inauguración? ¿Será un buen lugar para refugiarte cuando te retires?
Aún no se para cuándo la inauguración, no está en nuestras manos. Tendría que estar inaugurado ya, pero por desgracia todavía está parado. Esperemos que sea cuanto antes. Y sí, cuando me retire no sólo tendré ahí un sitio para disfrutar y seguir conduciendo y experimentando las sensaciones de un piloto dentro de un kart, sino también para enseñar a niños educación vial y también cursos de conducción más deportiva.
-Todos tus trofeos irán al Museo Fernando Alonso que estará dentro del circuito de Karting, pero aún te faltan 3 por conseguir, ¿son tu segundo gran objetivo de la temporada?
Sí, el primero es intentar ganar todas las carreras a las que vamos. Pero no niego que me faltan sólo 3 trofeos de todo el calendario de Fórmula 1, Valencia, Abu Dhabi e India (que se estrena este año). Y aquí en Valencia, un podio me haría especialmente ilusión, más que en cualquier otro circuito.
-Eres una gran imitador, ¿cuál ha sido el último personaje al que te has atrevido a imitar?
Lo piensa mucho, se le escapa una sonrisa a lo que le digo: “¿qué pasa, no lo puedes decir?. Y él contesta: “Me viene uno a la mente, pero no lo puedo decir…(se ríe de nuevo y mira a Luis García Abad, su manager, con complicidad) No sé, alguien del equipo, algún mecánico”.
-Has tenido un par de sustos con los aviones últimamente… ¿Te está entrando miedo a volar? ¿Sigues adelante con el carnet de pilotos de aviones?
Lo del carnet está parado, hay que estudiar mucho y hay que tener tiempo disponible. A ver si lo retomo en agosto cuando pare la F1. Y con respecto a volar, seguramente a nadie le gusta volar con mal tiempo, con muchas turbulencias, con algunos sustos, pero para un piloto de F1 sería impensable no volar.
-¿Qué crees que hace a un piloto (de F1) diferente?
Supongo que la cabeza. Mantenerse frío o tranquilo en momentos límites. Todos sabemos conducir, todos hemos ganados en las categorías que hemos competido anteriormente, todos llegamos a la F1 con un talento mínimo necesario, pero hay momentos en los que hay mucha presión y tienes que mantener la calma. Me imagino que ese control hace la diferencia.
-¿Qué está siendo lo peor de este año?
No poder competir de tú a tú con Red Bull. Estamos a muchos puntos de la cabeza y lo peor de este año es quizás que Vettel ha ganado casi todas las carreras sin compartirlas con nadie y no ha cometido ningún error. Pero el resto tampoco en muy diferente al año pasado.
-Es tan difícil ganar un mundial… y tú lo tuviste en tus manos, ¿sigues dándole vueltas de vez en cuando?
No. He luchado cuatro veces por el mundial, en dos ocasiones he ganado, en otras dos he perdido en la última carrera. Y soy subcampeón del mundo de F1, que es un desastre para todo el mundo menos para mi e intentaré seguir luchando por ser campeón los próximos años.
-Eres un gran mago, ¿qué truco podrías hacer con tu Ferrari para ganar el mundial o para empezar a ganar carreras?
Hay poco que hacer, no hay ningún secreto. La aerodinámica a día de hoy en la Fórmula 1 es tremendamente importante y es nuestro punto débil ahora mismo y estamos trabajando día y noche para mejorarla. Desde el punto de vista del piloto lo único que puedes hacer es conducir lo más rápido posible, no cometer ningún error, intentar hacer vueltas de cronos muy buenas, salidas muy buenas e intentar estar en la pelea. Eso es lo que vamos a intentar, pero la magia en la F1 es complicado.
-El año pasado tú fuiste el que más creyó en ti demostrando que la remontada era posible. ¿Este año, la remontada es posible?
Todo depende del coche. Si el coche está capacitado para ganar carreras, hay tiempo suficiente para remontar. Pero estando a un segundo de Red Bull de media en todas las cronos es imposible remontar. Por lo tanto, estamos ahora mismo a la expectativa de una mejora del coche importante. Si llega en las próximas carreras estaremos en condiciones de luchar, pero si sigue todo igual, lógicamente es imposible. Milagros no se pueden hacer.
-¿Se verá en Inglaterra?
Sí, Inglaterra es un circuito muy de aerodinámica, muy parecido a Barcelona donde quedamos muy atrás, doblados en carrera. Por lo tanto en Silverstone, si logramos estar arriba, significa que tenemos un coche muy competitivo para lo que queda de año, pero si seguimos tan atrás será difícil y habrá que luchar por victorias parciales en grandes premios, por podios, vueltas rápidas y este tipo de cosas ya más secundarias.
-¿Has intentado convencer al equipo para que fiche a Adrian Newey?
No
-Sólo te queda un récord en tu poder, el de bicampeón más joven, y Vettel podría quitártelo este años, ¿te dolería mucho?
Nada
-Tuviste una oferta de Red Bull y la rechazaste, ¿te arrepientes?
No, no, porque quizás tendría tres o cuatro campeonatos del mundo, pero no sería tan feliz como soy ahora ni conduciría un Ferrari. Creo que es más importante para un piloto de carreras pilotar para Ferrari que tener un campeonato del mundo.
-¿Qué te da Ferrari para hacerte tan feliz?
Ferrari es Ferrari. Es difícil decirlo con palabras, pero conduces para la mejor marca de automóviles de la historia y te ofrece la oportunidad de representar al Cavallino por todo el mundo, de colaborar y de probar los coches de turismo que producen. Los equipo privados de F1 o los que no tienen detrás una marca de automóviles, son simplemente eso, equipos de F1 y Ferrari es mucho más.
-¿Cuántos coches tienes en total?
Unos cuantos
-¿Cuántos son Ferrari?
Tres
-¿Cuántos son rojos?
Dos
-Sabes que Don Emilio Botín es uno de tus mayores fans, ¿cómo es tu relación con el Presidente del Banco Santander?
Es una excelente persona muy aficionado a la F1, muy aficionado al deporte en general. Es un patrocinador que se ha unido a esta aventura con Ferrari, pero también tuve la oportunidad de trabajar con él cuando estaba en Renault, con Universia. Después de tantos años se puede decir que es una persona con la que hay una amistad.
-¿Quién gana al golf, tú o él?
Él, de momento, yo tengo aún mucho margen de mejora (se ríe).
-Te molesta que Domenicali diga que Schumacher es el mejor piloto de la historia?
No, tiene toda la razón. No creo que nadie lo dude. Quien piense que Michael no es el mejor viendo sus número, 91 victorias, 7 campeonatos del mundo, etcétera, es que no conoce el deporte del motor.
-Hamilton ha dicho que tú eres para él lo mismo que Schumacher fue para ti...
No, no lo creo
-Una duda, ¿has vuelto a entrar en el Hospitality de McLaren después de tu salida?
No, en octubre de 2007 fue la última vez
¿Fue 2007 el peor año de tu carrera deportiva?
No, no, no. El peor de mi carrera fue 2002 seguramente, luego 2001, luego 2009 y luego 2008… Y luego 2007 o 2004.
-¿Volverías a compartir equipo con Hamilton?
¿Por qué no? Con Hamilton no tengo ningún problema y tampoco lo tuvimos en McLaren. Le tengo un respeto absoluto. Mientras que no se en McLaren, compartir equipo con Hamilton sería bueno.
-¿Y con Vettel? Porque suena mucho su nombre como futuro compañero tuyo en Ferrari.
Yo no tengo problemas en compartir equipo con nadie. He tenido la suerte de estar con grandes pilotos, aún cuando comparten conmigo parece que han perdido velocidad y se han convertido en malos pilotos. Por tanto, me gusta batir a mis compañero, me gusta dar el máximo y si viene un gran piloto y también logro batirle, quizás se valore más lo que hago.
-¿Echas de menos a uno de tus mejores amigos en el paddock, Robert Kubica?
Sí, creo que no sólo yo, todo el mundo le echa de menos. Es un piloto muy simpático, con mucho carisma y supongo que quien más le echa de menos es su equipo porque este año tienen un gran coche y no le tienen a él para luchar por podios y victorias. Espero que vuelva pronto.
-Describe con una palabra a Stefano Domenicali
Generoso
-Montezemolo
Inteligente
-Andrea Stella (su ingeniero de pista)
Hablador
-Luis García Abad (su manager)
Tranquilo
-Don Emilio Botín
Apasionado
-¿Eres consciente de que el futuro de Ferrari está en tus manos? ¿Qué les dirías a todos los ferraristas para que vuelvan a recuperar la ilusión?
Que estén tranquilos. Están un poco desilusionados por las grandes exigencias que tiene este equipo. Cada vez que empiezas un año tienes la obligación de ganar todas las carreras y de ganar el campeonato. Haciendo un campeonato como este 2011, hasta ahora de los mejores que he hecho nunca, con las mejores cronos que recuerdo, las mejores salidas que recuerdo, ha ido todo muy bien y estamos prácticamente a 20 puntos del segundo que es Button. El único que se ha ido es el primero y aún así parece que es un desastre de año. Esto es sólo por la exigencia única que se le pone a Ferrari. Por tanto, hay que trabajar con tranquilidad. Si bien es cierto que Ferrari tiene la obligación de ganar, en la F1 y en el deporte en general no todo es tan fácil y nuestros rivales son también muy fuertes. Pero Ferrari va a estar en la lucha en un futuro temprano.
-Coca cola o cerveza
Coca cola
-Otro deporte aparte de la F1
Ciclismo
-El mejor deportista de todos los tiempos
Michael Jordan
-El mejor piloto de la historia
Ayrton Senna
-¿Qué hace para relajarse?
Hago deporte
-¿Dónde va a pasar sus vacaciones?
En casa
-Películas de acción o comedia
Comedia
-¿Qué viaja siempre contigo (que no sea la ropa claro)?
Cámara de fotos
-¿A qué tienes miedo?
A los insectos varios
-¿Cuándo fue la última vez que te emocionaste?
No lo recuerdo
-Descríbase con 3 adjetivos
Cabezota, cabezota y cabezota
fonte:http://www.formulasantander.com