31.7.11

Jacques Villeneuve:entrevista


Um milagre que aconteceu, uma entrevista de um piloto de f1(nao brasileiro) na TV aberta!!!!

Como explodiu o motor da Renault



imagens impressionantes

Button fatura o GP da Hungria

Confira o resultado final do GP da Hungria:

1. Jenson Button (McLaren) 1h43min42s337
2. Sebastian Vettel (Red Bull) + 3s588
3. Fernando Alonso (Ferrari) + 19s819
4. Lewis Hamilton (McLaren) + 48s338
5. Mark Webber (Red Bull) + 49s742
6. Felipe Massa (Ferrari) + 1min17s176
7. Paul Di Resta (Force India) + 1 volta
8. Sébastien Buemi (Toro Rosso) + 1 volta
9. Nico Rosberg (Mercedes) + 1 volta
10. Jaime Alguersuari (Toro Rosso) + 1 volta
11. Kamui Kobayashi (Sauber) + 1 volta
12. Vitaly Petrov (Renault) + 1 volta
13. Rubens Barrichello (Williams) + 2 voltas
14. Adrian Sutil (Force India) + 2 voltas
15. Sergio Pérez (Sauber) + 2 voltas
16. Pastor Maldonado (Williams) + 2 voltas
17. Timo Glock (Virgin) + 4 voltas
18. Daniel Ricciardo (HRT) + 4 voltas
19. Jérôme DAmbrosio (Virgin) + 5 voltas
20. Vitantonio Liuzzi (HRT) + 5 voltas

Não completaram:

Heikki Kövalainen (Lotus)
Michael Schumacher (Mercedes)
Nick Heidfeld (Renault)
Jarno Trulli (Lotus)

Volta mais rápida: Massa, com 1min23s415

30.7.11

Fernando e suas magicas

Mais uma pole de Vettel

1. Sebastian Vettel (Red Bull) 1min19s815
2. Lewis Hamilton (McLaren) 1min19s978
3. Jenson Button (McLaren) 1min20s024
4. Felipe Massa (Ferrari) 1min20s350
5. Fernando Alonso (Ferrari) 1min20s365
6. Mark Webber (Red Bull) 1min20s474
7. Nico Rosberg (Mercedes) 1min21s098
8. Adrian Sutil (Force India) 1min21s445
9. Michael Schumacher (Mercedes) 1min21s907
10. Sergio Pérez (Sauber) Sem tempo
11. Paul di Resta (Force India)
12. Vitaly Petrov (Renault)
13. Kamui Kobayashi (Sauber)
14. Nick Heidfeld (Renault)
15. Rubens Barrichello (Williams)
16. Jaime Alguersuari (Toro Rosso)
17. Pastor Maldonado (Williams)
18. Sébastien Buemi (Toro Rosso)
19. Heikki Kövalainen (Lotus)
20. Jarno Trulli (Lotus)
21. Timo Glock (Virgin)
22. Vitantonio Liuzzi (HRT)
23. Daniel Ricciardo (HRT)
24. Jérôme DAmbrosio (Virgin)

29.7.11

Uma volta na hungria

Em off: pode chamar de inteligente

Uma pesquisa publicada por uma empresa canadense afirma que usuários do navegador Internet Explorer, da Microsoft, principalmente das versões mais antigas, tem o quociente de inteligência (QI) inferior ao de usuários de outros programas.

Usuários do navegador Chrome, do Google, e do Firefox, da Mozilla, apresentaram QI acima de 110, segundo o estudo. Já usuários dos navegadores Camino e Opera tiveram resultado acima de 120 no quociente de inteligência.

Tem um lado: quanto mais facil de usar mais burra é a pessoa???

Em off: perdón

Perdão pela ausência... tive uma semana difícil... sei que não é motivo para deixar o blog meio parado, mas a coisa tava dificil!!!
Quem tiver com saco pode ouvir e ler...os meus lamentos de uma droga de semana.
Antes que pensem alguma besteira, não é fácil agüentar um rato morto dentro do cano de descarga do meu opala( o infeliz entrou literalmente pelo cano e no cano errado saiu cuspido e torrado), DETRAN, vistoria veicular ambiental do opalão (que passou..Uhu!!!), a minha cachorra doente e um ladrão do inferno que colocou uma arma na minha cara para roubar, alem da delegacia depois e dos problemas de sempre do trabalho. E os meus gurizinhos fazendo droga e nos escutando!!!! Como diz mamãe, que ta passando mau, “ai meu deus”!!!

Bom, será que vão pegar o ladrão??? Ou vai ser mais um... O que importa é que temos o país penta campeão, o guincho do reboque, o “esquema” para tudo, carnaval, o jantar de gala da CBA, ratos, a novela no fim do dia....

Bom a vida segue e voa... e se ficar sentada lamentando não adianta nada!!!

25.7.11

Senna assume o lugar de Nick Heidfeld na sexta hungara

Piloto de testes da Renault desde o início da temporada, o brasileiro Bruno Senna terá sua primeira chance de pilotar o carro da equipe em um final de semana de GP em Hungaroring.

Senna substituirá o alemão Nick Heidfeld no primeiro treino livre para o GP da Hungria e se mostrou bastante animado com a oportunidade.

Webber renova com a RBR

De acordo com o periódico finlandês ‘Turun Sanomat’, Mark Webber renovou contrato com a Red Bull até o fim de 2012, sendo que o anúncio oficial do acordo é mera formalidade, de acordo com o chefe da equipe, Christian Horner

Pilotos testam Renault na antiga Nurburgring

Eis uns dos mais bonitos circuitos da F1. Vale apena ver a pista na sua totalidade.

24.7.11

Hamilton vence na Alemanha

Confira o resultado do GP da Alemanha:

1. Lewis Hamilton (McLaren) 1h37min30s334
2. Fernando Alonso (Ferrari) + 3s980
3. Mark Webber (Red Bull) + 9s788
4. Sebastian Vettel (Red Bull) + 47s921
5. Felipe Massa (Ferrari) + 52s252
6. Adrian Sutil (Force India) + 1min26s208
7. Nico Rosberg (Mercedes) + 1 volta
8. Michael Schumacher (Mercedes) + 1 volta
9. Kamui Kobayashi (Sauber) + 1 volta
10. Vitaly Petrov (Renault) + 1 volta
11. Sergio Pérez (Sauber) + 1 volta
12. Jaime Alguersuari (Toro Rosso) + 1 volta
13. Paul Di Resta (Force India) + 1 volta
14. Pastor Maldonado (Williams) + 1 volta
15. Sébastien Buemi (Toro Rosso) + 1 volta
16. Heikki Kövalainen (Lotus) + 2 voltas
17. Timo Glock (Virgin) + 3 voltas
18. Jérôme DAmbrosio (Virgin) + 3 voltas
19. Daniel Ricciardo (HRT) + 3 voltas
20. Karun Chandhok (Lotus) + 4 voltas

Não completaram:

Vitantonio Liuzzi (HRT)
Rubens Button (McLaren)
Rubens Barrichello (Williams)
Nick Heidfeld (Renault)

Volta mais rápida: Hamilton, com 1min34s302

23.7.11

Em off: Uma chama...

– Alguém tem um isqueiro ai? Ta tudo escuro não estou vendo pura nenhuma. To precisando dar um teco. Cadê meu maço de cigarro? Fuck!!! Dá pra fechar essa porta ou apagar essa luz insuportável… Cara, que lugar é esse? Aliás, como deixei que me trouxessem para um rehab. Doutor? Garçom?!
– Baby, nem adianta chamar, aqui não tem garçom.- responde a voz rouca e forte sentada ao longe que escreve algo em um pedaço de papel.
– Então me diz como faço pra conseguir um cigarro? Um drink?
– Drink? OH no!!! não, nada de drink por aqui. –reponde um rapaz escuro com uma guitarra na mão e um cigarro na outra.- Permita que eu me apresente: prazer, sou Jimmy e este é Jim…
– Hi Jimmys, eu sou a Amy. Encantada em conhecê-los, mas como faço para sair daqui?

– Amy, por que você não se senta e procura relaxar um pouco?- responde um moço louro, de olhos verdes e rosto forte que entra pela porta e logo se acomoda na poltrona ao lado dos Jins.
– Obrigado, mas eu realmente preciso ir, antes que a porta desse buraco esteja repleta daqueles malditos papparazzi.
– Amy,certo? Baby? Este é o melhor do lugar: não tem esses malditos aqui! Aqui por fim me vi livre deles. A pena foi ficar sem a minha banda e a minha Anita – responde o rapaz louro que logo é apoiado por todos
– Garanto que aqui você não vai precisar se preocupar com isso, certo Janis? Aliás, Amy, essa é uma pessoa que você precisa muito conhecer. Vem aqui, Janis…
– Olá Amy bem vinda! Aquele no canto da varanda, lá fora olhado a vista é Kurt. Mas tenho que confessar que faz um bom tempo que ele não conversa com a gente, só com o Jim.
– Eles têm longas e intermináveis conversas. – completa o falante rapaz louro – Meu nome é Brian.
– Não sou grande fisionomista, mas vocês me parecem, sei lá, familiares…
– Sim Amy – responde a vocês rouca de Jim - sou alguém bem familiar para você acredito que você vai se lembrar com o tempo. Brian pode pegar a guitarra? ainda podemos tocar? Gosta de Blues?
– Sim, Jim!!!

Lulu entrevista GP da Alemanha

Mark Webber: entrevista GP da Alemanha

Fernando Alonso entrevista GP da Alemanha

Vettel entrevista GP da Alemanha

Confira o grid de largada

1. Mark Webber (Red Bull) 1min30s079
2. Lewis Hamilton (McLaren) 1min30s134
3. Sebastian Vettel (Red Bull) 1min30s216
4. Fernando Alonso (Ferrari) 1min30s442
5. Felipe Massa (Ferrari) 1min30s910
6. Nico Rosberg (Mercedes) 1min31s263
7. Jenson Button (McLaren) 1min31s288
8. Adrian Sutil (Force India) 1min32s010
9. Vitaly Petrov (Renault) 1min32s187
10. Michael Schumacher (Mercedes) 1min32s482
11. Nick Heidfeld (Renault) 1min32s215
12. Paul di Resta (Force India) 1min32s560
13. Pastor Maldonado (Williams) 1min32s635
14. Rubens Barrichello (Williams) 1min33s043
15. Sergio Perez (Sauber) 1min33s176
16. Sebastien Buemi (Toro Rosso) 1min33s546
17. Jaime Alguersuari (Toro Rosso) 1min33s698
18. Kamui Kobayashi (Sauber) 1min33s786
19. Heikki Kovalainen (Lotus) 1min35s599
20. Timo Glock (Virgin) 1min36s400
21. Karun Chandhok (Lotus) 1min36s422
22. Jerome DAmbrosio (Virgin) 1min36s641
23. Daniel Ricciardo (HRT) 1min37s036
24. Vitantonio Liuzzi (HRT) 1min37s011

21.7.11

Trulli fora do GP da Alemanha

A Lotus anunciou nesta quinta-feira que Karun Chandhok vai entrar no lugar do italiano Jarno Trulli na etapa da Alemanha, que acontece neste final de semana.

Porem Tony Fernandes, dono da Lotus, revelou que já iniciou as negociações para ampliar o contrato de Jarno Trulli com a equipe malaia para a temporada de 2012 da F1. Será uma maneira de pressão no italiano?

Morre Sid Mosca

Nesta quarta-feira, o aerografista e designer Cloacyr Sidney Mosca faleceu no hospital Albert Einsten, em São Paulo, aos 74 anos. Sid Mosca estava internado desde sábado e foi vítima de um câncer na bexiga. Ele foi responsável pela pintura dos capacetes dos brasileiros Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet, todos campeões mundiais de Fórmula 1.

Renomado internacionalmente, Sid Mosca também trabalhou com o finlandês Keke Rosberg, campeão mundial de 1982 e outros brasileiros como Rubens Barrichello e Christian Fittipaldi. Da Fórmula Indy, vieram algumas homenagens

Carros hibridos na F1

A FIA liberou o regulamento técnico de 2014 da F1 e confirmou o limite de giros dos motores V6. A entidade também vai promover uma mais adequação da F1 com as tendências para reduzir a queima de combustível

Os modelos também terão menor capacidade e baixo gasto de combustível, além do investimento nos processos de recuperação de energia, que tem como objetivo reduzir em 35% o consumo dos carros. A medida vem de encontro à adoção dos motores V6.

Enquanto atualmente o Kers funciona juntamente com o motor, em 2014 haverá a introdução de uma série de recursos híbridos. Ou seja, os carros vão rodar com ajuda da eletricidade, sem queima de combustível, mas somente enquanto estiverem no pit-lane. O artigo 5.19 do regulamento ratifica a decisão. "O carro deve funcionar no modo elétrico (sem nenhuma fonte de ignição e combustível para o motor) enquanto estiver no pit-lane."

Exposição do Senna em campinas

A mostra “Vitória” passa por Campinas a partir de 1º de agosto, em exposição gratuita no Campinas Shopping. Promovida pelo Instituto Ayrton Senna, apresenta seis capacetes usados pelo tricampeão, um macacão da McLaren, oito miniaturas de carros que dirigiu na Fórmula 1, imagens e uma réplica do primeiro kart pilotado por Senna.

Criada em 2008, a exposição fica na cidade até 31 de agosto. Já passou por Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), São Caetano do Sul e São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Nova Iguaçu (RJ).

Os visitantes também podem conhecer, em fotos e imagens, mais sobre o personagem Senninha e o trabalho do Instituto Ayrton Senna. Para maiores informaçoes:http://www.campinasshopping.com.br/

Serviço:
Exposição “Vitória”, do Instituto Ayrton Senna
Local: Praça de eventos do Campinas Shopping
Endereço: Rua Jacy Teixeira de Camargo, 940, Jardim do Lago
Data: de 1º a 31 de agosto
Horário: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos, das 12h às 20h
Preço: gratuito

19.7.11

Chicane do cafe ao contrario???

É isso mesmo? não vou negar que guando li a noticia a minha primeira reação foi: não!!! Não pode ser!!! P*&#%. Ai lembrei do que alguns dos meus meninos são capazes e falei PUTZ!!!!
Passando o choque inicial, veio a reflexão: não tinha um engenheiro, estagiário vendo a obra acompanhando a construção? Se não tinha por que não? E esses responsável não tinha noção de que alguma coisa estava estranha? Ninguem tinha? É por isso que a coisa esta do jeito que esta.... como dizia minha mamãe: "Ai, Jesuuuus!!!

Tomei a liberdade de reproduzir a entrevista da Juliana Tesser e Vinícius Nunes, do grande premio, com Cleyton Pinteiro. vale a pena ler ela com calma...

Grande Prêmio: Vocês mandaram um comunicado dizendo que a chicane do Café não foi feita do jeito que vocês pediram. Vocês já sabem o que aconteceu?

Cleyton Pinteiro: Eu acho até que houve algum erro do empreiteiro. Porque ela está feita ao contrário. Eles trouxeram um gabarito, pelo que eu soube, e eu acho que aplicaram ao contrário. Imagine que o gabarito é de uma forma, então ele teria de ser colocado do lado de cá. E inverteram.

GP: E agora como é que vocês vão trabalhar para resolver isso?

CP: Já está resolvido. Vai ser retirado e vai fazer certo.

GP: A história de que vocês teriam pedido um abaixo-assinado para os pilotos não usarem a chicane procede?

CP: Não. Os pilotos pediram que não se usasse aquilo, até o momento que nós fomos lá e efetivamente não tem como usar aquilo. Foi feito errado. Eu acho, isso é uma impressão, eu não tenho isso oficialmente da SPTuris que foi isso, mas como está lá, se você ver, você vê que está invertido. Está assim, ao invés de estar assim.

Paulo Gomes: Ali o problema é o seguinte: quem executou a obra, se enganou e fez ao contrário.

CP: Trouxeram um gabarito, só que usaram ao contrário.

GP: E eles nem notaram?

CP: Não. Só que quem faz a obra é uma empreiteira, isso é contratado. Aliás, uma coisa que eu já vi interessante sobre isso, em um programa da Globo, uma obra estatal em que o mestre de obras simplesmente virou a planta e construíram o prédio. E a frente ficou para um lugar que não tem rua. Eu acredito que, pelo que está ali, eu acredito piamente que aconteceu isso, porque está ao contrário.

PG: Se estivesse ao contrário, estaria perfeito. Foi um engano. Fizeram à noite, não avisaram a gente. Chegaram lá e fizeram a obra.

CP: Efetivamente não tem condições de uso como está, mas já falamos com a SPTuris, aquilo vai ser removido e vai fazer no normal.

GP: Eu conversei com o coordenador técnico aqui do autódromo, Artemis Oliveira, e ele me disse que a Curva do Café não tem problema nenhum. Como você vê isso? Você acha que é uma curva segura?

CP: Veja bem, a CBA entende que tem que ser feito um serviço, a prefeitura disse que vai fazer. Nós já apresentamos o projeto para eles, já tomamos uma decisão, mas eu não tenho dinheiro para pagar. Quem paga é a Prefeitura. Eu tenho certeza de que vai ser feito, até porque tem um projeto na FIA que diz que vai fazer.

GP: Como que está esta obra? Vocês encaminharam um projeto e a FIA não deu retorno para vocês?

CP: Não, não. Já deu tudo, já está em mãos.

PG: A FIA já mandou a planta do que tem que ser feito.

CP: Isso aqui é um órgão público, da Prefeitura, tem de ter uma licitação. Por exemplo, a FIA manda uma planta de como é que tem de ser feito. O projeto executivo não é nosso, a gente não faz projeto executivo. Isso tem de ser feito pelo departamento de engenharia, depois faz uma licitação e toca a obra.

GP: Ele me disse que a FIA quer uma mudança na entrada dos boxes.

CP: Também.

GP: Vocês pretendem trabalhar para mudar isso?

CP: Pretendo. Inclusive está o projeto aí também o projeto da entrada dos boxes. Agora, isso é mais caro. Aí não depende de mim. Se fizer, é maravilhoso. Porque além de não ter mais o problema da Curva do Café, resolve o problema da área dos boxes que não é tão segura assim, apesar de, graças a Deus!, nunca ter acontecido nada, mas se você olhar...

PG: É perigoso.

CP: ...Você vê que aí é um barranco né, desde lá do Café. Tem duas coisas: ou fazer como se fosse um viaduto, elevado aí do lado da pista, ou fazer um aterro e fechar, mas aí é mais caro. Então não resolve o problema da entrada dos boxes. E o Café já está definido.

GP: Mudando o assunto, do lado da pista de Interlagos houve uma competição neste fim de semana no kartódromo. Primeiro, por que existe uma homologação da CBA para os karts, diferente da da FIA. Porque não pode ser a mesma?

CP: A FIA tem níveis de homologação. Por exemplo, para correr F1 é homologação A. Tem A, B, C. Com nossos carros daqui, um autódromo B atende. Tipo, a Stock Car, que é o topo. Se não a gente estava ferrado, né? O único autódromo que é A aqui no Brasil é Interlagos. Não ia ter corrida.

GP: Digo em relação aos karts. E os karts em si? Porque a gente tem a informação de que a CRG, que é uma fabricante italiana, que está no Brasil, no sul, faz dois anos que eles estão tentando a homologação dos karts e eles não conseguem. E diz a CRG que não sabe por quê.

CP: Eles são homologados FIA.

GP: São.

CP: E os países determinam a homologação local. Porque o construtor não é obrigado a fazer uma homologação FIA, ele pode fazer uma homologação local, para o padrão local. Por exemplo, os motores no Brasil não são homologados FIA, eles são homologados na CBA porque correm no Brasil.

GP: Mas porque a CRG não consegue a homologação dela? O que tem de errado com os karts deles?

CP: Não, não tem errado nada. É que o regulamento brasileiro diz que para determinadas categorias, são equipamentos fabricados no Brasil. Tem outras categorias que é livre. Pode correr importado.

GP: Eles disseram que tem uma carta do senhor dizendo que eles poderiam correr e aí eles vieram tentar se inscrever pro Brasileiro de Kart, inclusive com uma ordem judicial que os autorizava a correr.

CP: Ordem judicial ninguém deixa de cumprir, não. Ninguém é maluco.

GP: Eles disseram que não deixaram.

CP: Ordem judicial não. Ninguém é doido para ser preso. Tem uma categoria no campeonato brasileiro que é liberada para ter os importados. Eles podiam se inscrever nela.

GP: A gente tem a informação que na categoria Cadete existe um motor que na verdade foi criado como gerador, um motor Honda. Ele foi homologado? Isso é verdade?

CP: É homologado. É um motor, que por acaso a Honda usa para outras coisas, e usa na categoria cadete. É baratinho. Acho que custa R$ 800. Por isso que tem tanto cadete.

GP: Muita gente fala que o custo ainda é muito alto. O que a CBA pretende fazer para diminuir isso?

CP: Nós já diminuímos bastante quando nós introduzimos o motor a água. No Campeonato Brasileiro de Kart, não teve uma única quebra. Se você voltar no passado, quando era motor a ar, dez, 20% ficavam no meio do caminho por quebra de motor. Então isso daí diminuiu bastante o custo dele. E nós estamos sempre à procura de novas coisas para diminuir.

GP: A CBA adotou uma medida protecionista em relação as empresas nacionais, e é por isso que os karts, os equipamentos estrangeiros não entram no Brasil. Isso é verdade?

CP: Isso é uma questão muito complexa. Você nem pode fechar de tudo nem pode abrir de tudo. Isso é que nem remédio. Remédio demais é um veneno, de menos não funciona. Tem que ter a dose certa. E você tem que ter o bom senso de escolher a hora em que você pode liberar tudo. A CBA liberou os importados para uma determinada categoria, a Sudam, isso vai fazer com que os fabricantes nacionais tentem colocar aquele fabricante no mesmo nível que aquele.

GP: Mas essa barreira não pode atrasar o desenvolvimento? Porque lá fora os karts já estão desenvolvidos há mais tempo. Se os fabricantes aqui tem a segurança de que eles não vão entrar para que eles precisam melhorar o kart?

CP: Mas eles têm de melhorar. No momento em que já existe, tem uma categoria em que está liberado os karts, eles já estão vendo que existe um concorrente, e a tendência é ano após ano, você dar mais liberdade, para que também a gente melhore. É o que aconteceu com a indústria automobilística. Antigamente os carros eram como uma carroça. Liberou, e nós temos belos carros nacionais. Mas isso tem que ser gradativo. Não pode ser assim. Libera, e você fecha.

GP: O que o senhor ainda acha que tem para melhorar no automobilismo nacional?

CP: Muito. Muito. Nós temos que, eu vou lhe dizer, eu estou investindo fortemente em treinamento e vou investir mais ainda, mais e mais, para que a gente possa melhorar a nossa qualidade de oficiais de competição. Isso tem de ser feito, e nós estamos fazendo. Está programado agora seminário para setembro e outubro. O grande problema é falta de mão-de-obra. Um comissário você não faz do dia para a noite. Nós temos as dificuldades, mas eu estou investindo e investindo pesado. E no kart nós estamos investindo também. Nós lançamos a Copa das Federações. A CBA vai dar dos cofres dela um belo prêmio para que o kartismo regional cresça. Eu acho que isso aí tem de ser divulgado, são as coisas boas. Eu acho que não é tudo ruim, não. Aconteceram um monte de coisas boas.

GP: Na Stock tem acontecido muitos problemas, como aconteceu com o pessoal do Andreas Mattheis. Eles tomaram uma punição e depois foi verificado que não tinha condição de ser aquilo, que foi uma punição errada. Como vocês pretendem trabalhar para evitar que esse tipo de coisa aconteça?

CP: Nós pedimos que a cronometragem, que é um oficial de competição, que ele averiguasse o que aconteceu. Eles deram uma explicação, nós ainda estamos pedindo mais, um estudo do que, efetivamente, aconteceu. Agora os comissários simplesmente recebem informação da cronometragem do carro A, B ou C de que entrou em uma velocidade acima da estipulada. Nós lamentamos se aconteceu algum erro técnico, mas naquele dia eu acho que houve 2 mil e tantas passagens, e não aconteceu nada.

18.7.11

Peter Sauber confia a sua evolução

Para Peter Sauber, a Sauber confirma em 2011 sua evolução. E aproveitou a oportunidade para elogiar Kamui Kobayashi e Sergio Pérez, a quem o dirigente credita parte do bom rendimento.

17.7.11

Ferrari, McLaren, Lotus e Toro Rosso se apresentaram em evento em Moscou

Ferrari, McLaren, Lotus e Toro Rosso se apresentaram em evento em Moscou. Os pilotos correram em um um circuito urbano montado para a ocasião na cidade russa.
A chuva que caiu na noite anterior deixou o traçado bastante escorregadio.

Giancarlo Fisichella, piloto reserva da escuderia, pilotou um F10, modelo utilizado pela Ferrari no ano passado, por um circuito de rua montado na cidade russa.
Jenson Button correu pela McLaren.

A Lotus, com seus pilotos reservas Luiz Razia e Karun Chandhok, e a Toro Rosso, representada por Sébastien Buemi, também participaram da exibição.

É a quarta vez que um evento dessa natureza ocorre em Moscou, embora seja a primeira participação da Ferrari.

15.7.11

Um nova proteção

Foi divulgado pela FIA um vídeo que revela testes feitos no fim de maio com canopis, coberturas especiais para proteger os pilotos no cockpit. As equipes são contra essa proteção. E mais um desfio para o pessoal da aerodinamica, mas acidentes como o de Felipe Massa não aconteceriam mais.

Trulli compra hotel em Davos

Jarno Trulli comprou um hotel de 4 estrelas na cidade de em Davos, na Suiça. O negocio foi fechado desde 30 Abril desse ano. O conhecido hotel "Grange"é um dos mais tradicionais da cidade. O hotel era de propriedade de Riet Frey, ele vendeu sua casa para a empresa por trás do piloto de Fórmula 1 e seu sócio Fernando di Paolo.

14.7.11

Parlamento da Venezuela pede contrato da petrolífera com a Willians

Deputados da Mesa da Unidade Democrática (MUD), partido de oposição ao governo Hugo Chávez na Venezuela, estão exigindo acesso aos detalhes do contrato entre a petrolífera estatal PDVSA e a equipe Williams.

Os parlamentares desejam conhecer na íntegra o acordo financeiro que garante a vaga do piloto Pastor Maldonado no time inglês, segundo informa o jornal venezuelano El Nacional.

De acordo com o deputado Andrés Velásquez, apesar de a relação entre PDVSA e Williams ser apenas de patrocínio, é dever da estatal prestar contas quanto aos recursos destinados, especialmente por se tratar de uma atividade alheias aos ramos de operação da empresa, no caso, o esporte.

"Na Assembleia Nacional, não se conhece o teor esse contrato e, embora não seja obrigatório que ele passe por nós, deve-se declarar a forma como foi feito. O primeiro passo é solicitar o texto", declarou o parlamentar.

Para outro deputado da MUD, Rodolfo Rodríguez, o patrocínio de Maldonado representa a mesma falta de transparência apresentada em outras operações financeiras da petrolífera venezuelana. O congressista defende a aprovação urgente de um projeto de lei que garanta acesso às informações de toda a contabilidade de processos relacionados à administração e às empresas públicas.

"Deve-se dar esclarecimentos ao povo venezuelano, cujos recursos são aplicados sem que se conheça o destino", contestou Rodríguez.

Segundo o jornal, na última semana foram vazadas informações acerca do contrato da PDVSA com a Williams. Entre elas, estava o valor do contrato, 147 milhões de bolívares - mais de R$ 54 milhões -, além de exigências de resultados por parte da equipe para a manutenção do piloto e do direito de escolha do substituto por parte da petrolífera, caso Maldonado não tenha o desempenho esperado. Outro ponto tornado público é a previsão de uma possível sociedade entre as duas parte para o futuro.

Fonte: Tazio

Red Bull renova com Webber

Dietrich Mateschitz, dono da Red Bull, declarou que, com certeza, Mark Webber vai renovar o contrato com a equipe para 2012. Webber, assim, chegaria ao seu sexto ano pelo time

11.7.11

Um coche de suerte



El Ferrari F375 del año 1951 con el que José Froilán González consiguió la primera victoria para el equipo italiano en la F1 ese mismo año.

Fernando Alonso completa dos vueltas al circuito de Silverstone (2011) e gaño en 2011 com el conche F150th, de 2011. Buono!!!!!

10.7.11

Um dia da Ferrari

Alonso perde o caminhão de apresentação dos pilotos

Alonso bate Red Bull de Vettel

Confira o resultado final do GP da Inglaterra:

1. Fernando Alonso (Ferrari) 1h28min41s194
2. Sebastian Vettel (Red Bull) + 16s511
3. Mark Webber (Red Bull) + 16s947
4. Lewis Hamilton (McLaren) + 28s986
5. Felipe Massa (Ferrari) + 29s010
6. Nico Rosberg (Mercedes) + 1min0s665
7. Sergio Pérez (Sauber) + 1min5s590
8. Nick Heidfeld (Renault) + 1min15s542
9. Michael Schumacher (Mercedes) + 1min17s912
10. Jaime Alguersuari (Toro Rosso) + 1min19s108
11. Adrian Sutil (Force India) + 1min19s712
12. Vitaly Petrov (Renault) + 1min20s600
13. Rubens Barrichello (Williams) + 1 volta
14. Pastor Maldonado (Williams) + 1 volta
15. Paul Di Resta (Force India) + 1 volta
16. Timo Glock (Virgin) + 2 voltas
17. Jérôme DAmbrosio (Virgin) + 2 voltas
18. Vitantonio Liuzzi (HRT) + 2 voltas
19. Daniel Ricciardo (HRT) + 3 voltas

Não completaram:

Jenson Button (McLaren)
Sébastien Buemi (Toro Rosso)
Kamui Kobayashi (Sauber)
Jarno Trulli (Lotus)
Heikki Kövalainen (Lotus)

Volta mais rápida: Fernando Alonso: 1min34s908

9.7.11

Lewis Hamilton entrevista

"O que as pessoas dizem não me afeta. Mas se Senna estivesse aqui, acho que eu ficaria muito afetado por isso porque o que ele fazia e o ele que dizia tinha muito significado para mim”,


“As pessoas esquecem as coisas boas e as boas corridas que você teve. As pessoas esquecem que eu estava lá em 2007 competindo com Fernando Alonso e tive grandes, grandes corridas com ele” “Todos te amam quando você esta indo bem. Se Michael Schumacher estivesse ganhando corridas agora, todo mundo o estaria agradando, querendo estar perto dele, o mesmo aconteceria com Heikki Kovalainen, ou qualquer outro”, afirmou. “No momento, Sebastian Vettel está vencendo, então todos o amam. Mas o que as pessoas dizem, ou como agem, não faz de mim um piloto pior. Você supera. É como quando você cai e machuca o joelho, você levanta e fica mais forte. O que as pessoas dizem não me afeta”, ratificou. “Todo atleta de elite tem que ser forte e garantir que vai deixar as coisas atingi-lo. Mas no fim das contas, somos seres humanos, e às vezes somos atingidos. Em Mônaco, as coisas me afetaram, mas eu não neguei isso e aprendi”, falou o britânico. “Eu não acho que meu estilo agressivo me coloca em problemas. Talvez eu não tenha o melhor julgamento algumas vezes e talvez algumas vezes eu esteja no lugar errado e na hora errada, mas a realidade é que a minha prioridade na F1 é ser o melhor piloto o tempo todo, e isso exige dedicação”,

8.7.11

A alegre vida dos loucos: A mente dos fans de automobilismo

A uns dez anos li em uma revista inglesa uma matéria que analisava a mente dos amantes de automobilismo. Um tema bem louco e intrigante para todos nos certo? Afinal o que passa em nossas mentes? O que faz pessoas das mais diferentes credos e raças serrem tão apaixonadas por um esporte? O que temos em comum?


Quantas as vezes já ouviram a frase “o que há de tão engraçado em correr em círculos?” quantas as vezes se perdem horas em explicar o que há de tão fascinante nesse esporte. Pois bem, tomando a liberdade em reproduzir os dados coletados nessa antiga reportagem vamos ver o que literalmente temos em nossas cabeças. E calma de louco todos temos um pouco.

Afinal os pilotos de Fórmula 1 sempre foram um laboratório rico para psicólogos e psicanalistas, que vêem na febre de vencer desses homens a voluptuosa necessidade de satisfação das vaidades. Com essa análise não há, portanto, méritos na alma do vencedor. Ele é na verdade um ser individualista e egoísta onde o que importa é ele mesmo.

E antes de mais nada lembre-se que a base da psicanálise moderna é as teorias de Sigmund Freud que são baseados no libido do individo. Argumentando que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possam ser uma fonte de prazer, sem ter a pretensão de se chegar à finalidade última, ou seja, o ato sexual. E sendo assim os diagnósticos são uma espécie de sentença antes do julgamento, baseados na teoria de Freud, que garante: não importa o que se faz ou com quem se faz, sempre existirá uma relação com o sexo. Com isso Para os discípulos do pai da psicanálise, os pilotos seriam “meninos perturbados sexualmente que associam a pista ao corpo da mãe, o bólido ao órgão sexual do pai e a espuma do champanhe no pódio à ejaculação”.

Você enquadraria Emerson Fittipaldi, Jackie Stewart, Niki Lauda nesse retrato? Ou é capaz de descobrir esses complexos traços em mestres do ofício como Piquet, Senna, Prost ou Schumacher? Ou sejamos mais reais será que isso é que passa na cabeça de Vettel ou Alonso quando eles estouram a garrafa de champanhe quando vencem uma corrida.

Antes da resposta, e de chamar de louco todos, saiba que o Jornal britânico de Psiquiatria e Psicanálise garante que os pilotos não são os únicos afetados. Os cientistas alertam que quem arrisca a vida nas pistas participa de um perigoso jogo sexual que tem nos protótipos de corrida "a exteriorização de fantasias fálicas daqueles que participam e - pasme - daqueles que a assistem, mesmo pela televisão". Com isso todos nos que vemos, escrevemos e somos apaixonado estamos envolvidos. O mesmo balaio de gatos perverso, ou melhor, seria na mesma cama.

Acho que não. Pilotos de corridas são meninos com inteligência e memória visual acima da média. Inteligentes de mais para serem em suas mentes associações tão perversas.

Os pilotos e amantes do automobilismo preferem outras teses para explicar a compulsão pela velocidade. Pelo correr em círculos. Peter Collins, inglês da Ferrari que morreu no GP da Alemanha de 1958, admitia: era um viciado em pilotagem. "Dependo da velocidade é como se ela fosse morfina". Esse vício a ciência explica por meio da descarga espontânea, durante a pilotagem, da endorfina, substância endógena que substitui a dependência química, por exemplo, da cocaína.
Cocaína que o pai da psicanálise analisava como “um poderoso estimulante”. Como um pesquisador da área médica, Freud foi um dos primeiros pesquisadores e usuários dos efeitos fitoterápicos desse entorpecente como um estimulante e analgésico. Ele escreveu vários artigos sobre as suas qualidades antidepressivas.

Então podemos concluir que na verdade todos nos somos é viciados em “endorfina”. Um neurotransmissor, uma substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso. E por mais estranho esse hormônio é responsável por melhoram a memória, o humor, a concentração e o sistema imunológico e aumentam a disposição física e mental, assim como aliviam as dores e trabalham retardando o envelhecimento (pois removem superóxidos (radicais livres)). Ou seja, faz bem a saúde.

Ayrton Senna dizia que a adrenalina era seu combustível. Ele fez parte de um clube que os psicanalistas elegem como "cobaias inconscientes". Tipos que a corrente freudiana catalogam como “viciados inveterados dos desafios extremos para alardear a superioridade sobre os demais mortais e, dessa forma, provar a onipotência. Realizam suas fantasias ou morrem por elas.” E se não morrem vivem bem, por longos anos.

Claro que os pilotos, na unanimidade, não concordam com o perfil desenhado pelos psicanalistas. Afinal, eles estão longe de serem suicidas. São, na maioria, empresários. E muito bem sucedidos. Como entender um Fernando Alonso suicida,que não tem amor por ele mesmo, se ele se transformou numa S.A. que fatura US$ 36 milhões anuais para pilotar a Ferrari e batizar produtos com sua imagem? Classificá-los de edipões ou meninos perturbados sexualmente é generalização severa. Podem ser viciados em aventura, mas as fortunas que ganham e o luxo que desfrutam demonstram que têm menos tendência para o suicídio e mais amor à vida. À boa vida e alegre dos loucos.

Oque sera que ele esta fazendo lá?

O todo vice-poderoso da McLaren, Martin Whitmarsh disse que Lewis Hamilton “deu munição” às especulações depois de visitar o motorhome da Red Bull no fim de semana do GP do Canadá, mesmo sendo uma visita apenas de caráter social. É verdade. Mas tem uma pergunta no ar ainda: o que Lulu estava fazendo na Red Bull? Será que ele e Vettel são amigos íntimos agora?

Alonso:entrevista

La vida transcurre plácida para Fernando Alonso Díaz. El remanso de paz que ha supuesto Ferrari para él ha templado su carácter impetuoso y volcánico. Cerca de los 30 años (cumple el 29 de julio), convive con sabiduría con la ausencia de triunfos. Él, que revolucionó un deporte clandestino en España, percute contra un enemigo que vende bebidas energéticas en todo el mundo. Se presenta a la entrevista con ABC provisto del atuendo Ferrari en horario de trabajo. Completamente rojo. Su inseparable gorra modelo 2011 viaja con él.

A punto de cumplir treinta años, ¿en qué fase vital se encuentra?

—A nivel profesional es la mejor fase de mi vida. Tengo más experiencia, conozco mejor que nunca un deporte complejo como éste. Con más ambición y motivación que nunca porque conducir un Ferrari es lo máximo. Y a nivel personal, también muy bien, disfrutando de la vida. Intento compaginar los viajes y la exigencia de la F-1 para estar el mayor tiempo posible con los míos.

¿Qué se aprende cuando no se gana?

—Pues más o menos lo mismo que cuando ganas. Tal vez cuando no ganas, los recuerdos se te quedan grabados con más intensidad. Piensas más en los errores que has cometido o en las mejoras que tienes que conseguir. La derrota te marca más.

La afición española pensó que al llegar usted a Ferrari se juntaban lo mejor con lo mejor. ¿Siente decepción por cómo marchan las cosas?

—Nunca pensé que se juntaban lo mejor con lo mejor. Cuando llegué aquí, en 2009, Ferrari estaba fuera de la Q1, con Fisichella, Badoer... sin Massa... Sabía que era un proyecto a largo plazo y que había que recuperar el dominio de Ferrari. Era una nueva F-1, con el cambio de normativa, la prohibición de los test, y hacía falta muchísimo trabajo. Lo que pensasen desde fuera, es el problema de tantas veces...

A usted no le importa mucho el que dirán...

—No, no me importa, pero no tiene lógica. Ese debate viene alimentando por la ilusión de la gente por verte ganar, por lo que significa Ferrari y las pasiones que levanta.

¿Pensaba que pasaría tanto tiempo sin volver a ganar un título (2006)?

—No pensaba nada en particular. Al acabar 2006, pensaba en ganar en 2007. Y luego 2008, y así sucesivamente. Pensaba ganar el año pasado y esta temporada la inicié pensando en ganar. Nunca me paré a pensar si pasaría más o menos tiempo... De hecho, no sé si volveré a ganar otro título. Espero que sí. Esto es deporte, F-1, y nunca sabes.

¿Cuántas cosas cambiaría si echase la vista atrás?

—Si pudiera, cambiaría muchas cosas de mi vida personal y profesional, pero como no se puede rebobinar, no pierdo el tiempo pensándolo.

Lloró en Abu Dhabi al perder el Mundial. ¿Ha llorado muchas veces?

—Sí, he llorado muchas veces. En los karts cuando era pequeño me tocó llorar varias. Y supongo que cuando me regañaban mis padres, también. En la F-1, menos.

¿Hay algo peor que perder para usted?

—En la vida hay muchas cosas peores que perder. Como profesional, perder es lo peor. La derrota y la victoria están separadas por una línea muy fina.

Vive en un idilio con Ferrari. ¿No hay nada que le haya sorprendido por negativo?

—(Mira al jefe de prensa del equipo, se ríe y contesta). No.

¿Qué significado tiene para usted Maranello (el centro de operaciones de Ferrari)?

—Pues para mí es como el corazón de Ferrari y de la Fórmula 1. Todo sería diferente en este campeonato si no existiese Ferrari. También serían diferentes otras categorías, el Mundial de Turismos, Le Mans... Cuando no está un Ferrari compitiendo por la victoria o no está en candelero, la carrera siempre tiene menos repercusión.

¿Por qué el Red Bull corre tanto?

—Corre un poco más que el nuestro. Muchas veces parece que el Red Bull es una máquina perfecta y el Ferrari un coche que cualquiera puede hacer en el garaje de su casa. Estamos cinco décimas detrás. Es un coche muy evolucionado en el plano aerodinámico. Han entendido la regla aerodinámica con más claridad que los demás en los últimos dos años y ha tomado ventaja. Tampoco es un secreto que en Ferrari tuvimos problemas de interpretación en el túnel del viento y arrastramos esa desventaja. Teníamos un coche muy competitivo en invierno, pero en la última fase del invierno de repente nos quedamos atrás.

¿Quién es mejor, Lewis Hamilton o Sebastian Vettel?

—Los dos son grandísimos pilotos. Si tengo que elegir, me quedo con Hamilton . Lo conozco más porque compartí equipo con él y a nivel de pilotaje, está un escalón por encima de Vettel.

¿Nunca ha tocado por error un botón del volante que le haya causado algún problema?

—En carrera, no. En los entrenamientos sí que la he liado alguna vez con el limitador de velocidad. Es el botón con más peligro. Te limita el coche a 100 por hora y cuando aceleras, no pasa de 100 en una recta.

¿No se vuelve loco con tantos botones en el volante?

—Un poco sí. Ahora se impone otro tipo de conducción, más precisa, de capacidad mental, de recordar y automatizar movimientos. Pulsas los mismos botones en las mismas curvas... Antiguamente era una conducción más intuitiva: un volante, el cambio de marchas y tú. Cada vuelta era distinta.

¿Le gustaba más ese estilo que premiaba el talento?

—El talento salta siempre a la vista. Cuando más facultades te sobran, más tiempo tienes para tocar botones. Cuando empezamos el primer día de la pretemporada, no tocamos ni la mitad de los botones. Tenemos que aprender y familiarizarnos con la máquina.

«He llorado muchas veces, aunque en la Fórmula 1 no tanto»

¿Usted conduce mejor en los circuitos o en la carretera?

—En los circuitos, con mucha diferencia. He nacido y crecido en circuitos. Tengo más facilidad para saber donde tengo que frenar, trazar y acelerar... En la carretera no tengo referencias y nunca he llevado un coche al límite.

¿Cómo es el Alonso ciudadano al volante?

—Normal, cauto, precavido.

¿Nunca le han multado?

—No. Multa de tráfico, no. Alguna, por aparcamiento... Si te digo la verdad, no conduzco mucho. Siempre voy con alguien que conduce.

En su trasiego viajero por el mundo, ¿alguna vez se ha levantado de la cama y no sabía dónde estaba?

—(Piensa largo rato). No, nunca. Siempre sé dónde estoy.

¿Qué error ha corregido gracias a la experiencia?

—Ahora entiendo mejor la Fórmula 1. Es un deporte diferente. Hay intereses deportivos, económicos, políticos... Sólo así puedes disfrutar la F-1. Si quieres ser sólo un piloto y pasarlo bien, tienes que ir al karting o las fórmulas pequeñas, donde sólo hay ruedas, motores y válvulas... En la F-1 debes entender que habrá decisiones que no te cuadren, política y negocio. Cuando llegué a la F-1, esto no me gustaba y no era feliz. Ahora las entiendo, las acepto, no me paro a pensarlas y soy feliz al cien por cien.

¿Es difícil renunciar a la F-1 por el sueldo que se gana o por los coches que se conducen?

—Porque es el camino que elegí. Empiezas en el kart, pasas a los fórmulas, a la 3, la 3.000, la Gp2. Llegué a la F-1 sin que yo lo decidiese. Es una forma como otra de ganarse la vida, muy bien pagada eso sí.

«La F1 es mi trabajo; si me quiero divertir juego al fútbol o monto en bici»

Practica ciclismo, golf, tenis, esquí, fútbol... En su alma de deportista, ¿echa de menos que la F-1 sea más un deporte que otra cosa?

—Sí. Echo de menos que la F-1 sea algo más deporte. Que te pudieses comparar con otros deportistas, que primase el esfuerzo físico o que el ADN del atleta tuviese más importancia, y no tanto el coche. Pero bueno, la F-1 es así. Y si te gusta y la aceptas, mucho mejor.

¿Se divierte más fuera que aquí?

—Bueno, la F-1 es mi trabajo. No es una diversión. Cuando quiero divertirme de verdad, juego al fútbol con mis amigos, monto en bici sin parar, cojo el kart.

¿Nunca siente miedo?

—Nunca percibo el peligro, ni cuando estoy en un fórmula 1 ni cuando bajo puertos con la bici o desciendo con los esquíes. Algún día tendré un susto, pero mientras tanto...

¿Que opina del caso Contador?

—El ciclismo tiene este problema: la persecución que vive desde los organismos oficiales. Ya se ha demostrado una vez que fue una contaminación, pero se sigue dando vueltas y vueltas... Más morbo, más polémicas. Si esos niveles se hubiesen dado en otro deporte, en el fútbol por ejemplo, nunca habrían salido a la luz. No habría pasado nada. El sistema es demasiado duro con el ciclismo.

¿Se relaciona con los otros cracks del deporte español?

—Sí, claro... Con los ciclistas, Samuel Sánchez, Sastre, Contador... Con Casillas, Nadal, Gasol. Nos encontramos a veces en actos benéficos, jugamos al fútbol en Navidad...

¿Nadal le ha quitado la pole en el afecto de la afición española?

—Sin duda así es. Aunque no creo que yo tuviese antes ninguna posición de privilegio. Pero ahora Nadal y la selección española de fútbol son los que nos hacen pasar mejores domingos a la afición. Es normal que ellos estén en la cima.

¿Qué tiene de genético de su padre?

—Casi todo. Tanto en el físico como en el carácter, el 90 por ciento soy de mi padre.

¿Y de su madre?

—La parte cariñosa de mi carácter.

Tal y como transcurre su idilio con Ferrari, ¿podría ser su retiro cuando deje la F-1?

—No me veo en la Fórmula 1... Son ya muchos años... Desde los 19, en la Fórmula 1, desde los tres en el kart. Muchos años dedicados a este deporte. Puedo hacer otras cosas relacionadas con el karting o el motor. La Fórmula 1 exige disponibilidad total y yo quiero descansar.

¿Qué fue de su proyecto de equipo ciclista?

—Pues no elegí el mejor momento... No son buenos momentos ni para la economía ni para los patrocinadores.

¿Qué calles, olores, sabores ha recuperado en su vuelta a Oviedo (ha trasladado su residencia de Suiza a la capital del Principado)?

—Bueno, ya no voy por las calles que iba antes ni juego como antes. Lo mejor es estar en casa. Escuchar a la gente hablar en español es maravilloso después de diez años en el extranjero. Mucha tranquilidad. Ahora puedo decir que tengo calidad de vida.

Se expresa en cuatro idiomas. ¿Cómo explica su facilidad para los idiomas?

—Aprendí italiano cuando viajaba a la carreras de karting. El francés, en el instituto. Y el inglés fue obligado por la Fórmula 1. Es cierto, no me cuesta trabajo.

El test de Alonso

LA SITUACIÓN DE ESPAÑA

Crisis: Es un momento difícil, no sólo para España.

Paro: Se trata de un problema que sólo podemos superar estando más unidos que nunca.

Indignados: Hay que respetar y escuchar a todo el mundo.

¿QUÉ OPINA DE...?

Hamilton: Uno de los mejores pilotos, siempre un rival ahora y en el futuro. Respeto enorme por él.

Newey: Personaje importante. Un hombre que puede hacer la diferencia, pero algún año también lo ha hecho mal. La magia no existe.

Nadal: El mejor deportista español, un número uno del tenis, un ejemplo para todos.

Casillas: capitán de un gran generación que ha ilusionado a España.

Gasol: El mejor jugador de baloncesto que ha habido en España. Valoraremos sus dos anillos cuando no esté.

Contador: El mejor ciclista del mundo y aspirante a ser el mejor en los libros de historia.

Alonso: Un buen cantante.

4.7.11

Fernando Alonso entrevista

Hola Fernando, ¿has hecho muchas cuentas estos días?
Ninguna


-Aunque digas que no has hecho cuentas, eres muy supersticioso, pero ¿por qué tanta cosa con el número 14 y por qué tantas sumas matemáticas?
El 14 es un número que siempre me ha gustado y por coincidencias, desde pequeño siempre que tenía ese numero en carreras de karts o en exámenes, me han ido bien las cosas. Por eso, el 14 siempre es un número que intento buscar. Siempre hago algún cálculo matemático con las habitaciones de hotel, con el día que es o con el número de chasis del coche a ver si de alguna manera, multiplicando, sumando o restando las dos o tres cifras que tiene ese número, me da el 14.


-Canadá fue un GP para olvidar, ¿llevas las mismas deportivas que llevaste en Montreal? Porque si te va mal en una carrera sueles cambiar, ¿no?
Sí, pero llevo las mismas zapatillas. Tuvimos un domingo de malos resultados, pero el fin de semana en general fue bueno, el mejor que tuvimos en toda la temporada con un viernes muy bueno y un sábado en primera línea de salida. Pero sí, normalmente si tengo un fin de semana malo suelo cambiar las zapatillas o cambio el reloj, aunque cada vez lo hago menos y de hecho este fin de semana no he cambiado nada.


-Estás a punto de cumplir 30, ¿cómo lo vas a celebrar?
Como cualquier otro año, con una tarta y en un circuito. Durante los últimos diez años de mi vida, creo que en ocho o nueve ocasiones he cumplido años en un circuito, nunca en casa, y este año toca otra vez en Hungría. Con lo cual será un cumpleaños muy normal, muy poco divertido en un fin de semana de carreras. No le doy mucha importancia a los cumpleaños.


-Muchas veces te has quejado de tu falta de intimidad, si dieras marcha atrás, ¿volverías a dedicarte a esto o elegirías una vida más discreta, una vida normal?
No, no, elegiría esta misma vida. Hay cosas que no entiendo o a lo mejor es que no me han educado igual que a otras personas o a otros periodistas. Pero cada uno es como es. Ni me quejo ni vivo mal, pero hay cosas que no compartes y tienes que llevarlo de la mejor manera posible.


-¿De verdad que te da exactamente igual lo que digan de ti? porque las críticas siempre duelen
De verdad que me da igual. Es difícil que alguien viendo la tele te pueda criticar la conducción. Si es una crítica de un amigo personal que te diga que has hecho esto mal o que le has decepcionado, pues ésas sí que duelen. Afortunadamente de ésas no he recibido muchas y las que he recibido se quedan en la intimidad. Pero si dicen que mi gorra es muy grande y luego van a comprar una gorra igual; o que mis gafas son muy horteras y luego van a una tienda a comprarse las gafas de Fernando, que es lo que pasa normalmente con los habladores anónimos, pues esas críticas me hacen gracia.


-Me preguntan cada dos por tres que cuando te vas a hacer Twitter, ¿qué les digo?
Que posiblemente nunca. Con los amigos que tengo de verdad, me mando mensajes o los llamo, los veo cada pocos días y no me hace falta Twitter para comunicarme con ellos.


-Estás construyendo el mejor circuito de karting de Europa, ¿para cuándo la inauguración? ¿Será un buen lugar para refugiarte cuando te retires?
Aún no se para cuándo la inauguración, no está en nuestras manos. Tendría que estar inaugurado ya, pero por desgracia todavía está parado. Esperemos que sea cuanto antes. Y sí, cuando me retire no sólo tendré ahí un sitio para disfrutar y seguir conduciendo y experimentando las sensaciones de un piloto dentro de un kart, sino también para enseñar a niños educación vial y también cursos de conducción más deportiva.


-Todos tus trofeos irán al Museo Fernando Alonso que estará dentro del circuito de Karting, pero aún te faltan 3 por conseguir, ¿son tu segundo gran objetivo de la temporada?
Sí, el primero es intentar ganar todas las carreras a las que vamos. Pero no niego que me faltan sólo 3 trofeos de todo el calendario de Fórmula 1, Valencia, Abu Dhabi e India (que se estrena este año). Y aquí en Valencia, un podio me haría especialmente ilusión, más que en cualquier otro circuito.


-Eres una gran imitador, ¿cuál ha sido el último personaje al que te has atrevido a imitar?
Lo piensa mucho, se le escapa una sonrisa a lo que le digo: “¿qué pasa, no lo puedes decir?. Y él contesta: “Me viene uno a la mente, pero no lo puedo decir…(se ríe de nuevo y mira a Luis García Abad, su manager, con complicidad) No sé, alguien del equipo, algún mecánico”.


-Has tenido un par de sustos con los aviones últimamente… ¿Te está entrando miedo a volar? ¿Sigues adelante con el carnet de pilotos de aviones?
Lo del carnet está parado, hay que estudiar mucho y hay que tener tiempo disponible. A ver si lo retomo en agosto cuando pare la F1. Y con respecto a volar, seguramente a nadie le gusta volar con mal tiempo, con muchas turbulencias, con algunos sustos, pero para un piloto de F1 sería impensable no volar.


-¿Qué crees que hace a un piloto (de F1) diferente?
Supongo que la cabeza. Mantenerse frío o tranquilo en momentos límites. Todos sabemos conducir, todos hemos ganados en las categorías que hemos competido anteriormente, todos llegamos a la F1 con un talento mínimo necesario, pero hay momentos en los que hay mucha presión y tienes que mantener la calma. Me imagino que ese control hace la diferencia.


-¿Qué está siendo lo peor de este año?
No poder competir de tú a tú con Red Bull. Estamos a muchos puntos de la cabeza y lo peor de este año es quizás que Vettel ha ganado casi todas las carreras sin compartirlas con nadie y no ha cometido ningún error. Pero el resto tampoco en muy diferente al año pasado.


-Es tan difícil ganar un mundial… y tú lo tuviste en tus manos, ¿sigues dándole vueltas de vez en cuando?
No. He luchado cuatro veces por el mundial, en dos ocasiones he ganado, en otras dos he perdido en la última carrera. Y soy subcampeón del mundo de F1, que es un desastre para todo el mundo menos para mi e intentaré seguir luchando por ser campeón los próximos años.


-Eres un gran mago, ¿qué truco podrías hacer con tu Ferrari para ganar el mundial o para empezar a ganar carreras?
Hay poco que hacer, no hay ningún secreto. La aerodinámica a día de hoy en la Fórmula 1 es tremendamente importante y es nuestro punto débil ahora mismo y estamos trabajando día y noche para mejorarla. Desde el punto de vista del piloto lo único que puedes hacer es conducir lo más rápido posible, no cometer ningún error, intentar hacer vueltas de cronos muy buenas, salidas muy buenas e intentar estar en la pelea. Eso es lo que vamos a intentar, pero la magia en la F1 es complicado.


-El año pasado tú fuiste el que más creyó en ti demostrando que la remontada era posible. ¿Este año, la remontada es posible?
Todo depende del coche. Si el coche está capacitado para ganar carreras, hay tiempo suficiente para remontar. Pero estando a un segundo de Red Bull de media en todas las cronos es imposible remontar. Por lo tanto, estamos ahora mismo a la expectativa de una mejora del coche importante. Si llega en las próximas carreras estaremos en condiciones de luchar, pero si sigue todo igual, lógicamente es imposible. Milagros no se pueden hacer.


-¿Se verá en Inglaterra?
Sí, Inglaterra es un circuito muy de aerodinámica, muy parecido a Barcelona donde quedamos muy atrás, doblados en carrera. Por lo tanto en Silverstone, si logramos estar arriba, significa que tenemos un coche muy competitivo para lo que queda de año, pero si seguimos tan atrás será difícil y habrá que luchar por victorias parciales en grandes premios, por podios, vueltas rápidas y este tipo de cosas ya más secundarias.


-¿Has intentado convencer al equipo para que fiche a Adrian Newey?
No


-Sólo te queda un récord en tu poder, el de bicampeón más joven, y Vettel podría quitártelo este años, ¿te dolería mucho?
Nada


-Tuviste una oferta de Red Bull y la rechazaste, ¿te arrepientes?
No, no, porque quizás tendría tres o cuatro campeonatos del mundo, pero no sería tan feliz como soy ahora ni conduciría un Ferrari. Creo que es más importante para un piloto de carreras pilotar para Ferrari que tener un campeonato del mundo.


-¿Qué te da Ferrari para hacerte tan feliz?
Ferrari es Ferrari. Es difícil decirlo con palabras, pero conduces para la mejor marca de automóviles de la historia y te ofrece la oportunidad de representar al Cavallino por todo el mundo, de colaborar y de probar los coches de turismo que producen. Los equipo privados de F1 o los que no tienen detrás una marca de automóviles, son simplemente eso, equipos de F1 y Ferrari es mucho más.


-¿Cuántos coches tienes en total?
Unos cuantos


-¿Cuántos son Ferrari?
Tres

-¿Cuántos son rojos?
Dos


-Sabes que Don Emilio Botín es uno de tus mayores fans, ¿cómo es tu relación con el Presidente del Banco Santander?
Es una excelente persona muy aficionado a la F1, muy aficionado al deporte en general. Es un patrocinador que se ha unido a esta aventura con Ferrari, pero también tuve la oportunidad de trabajar con él cuando estaba en Renault, con Universia. Después de tantos años se puede decir que es una persona con la que hay una amistad.


-¿Quién gana al golf, tú o él?
Él, de momento, yo tengo aún mucho margen de mejora (se ríe).


-Te molesta que Domenicali diga que Schumacher es el mejor piloto de la historia?
No, tiene toda la razón. No creo que nadie lo dude. Quien piense que Michael no es el mejor viendo sus número, 91 victorias, 7 campeonatos del mundo, etcétera, es que no conoce el deporte del motor.


-Hamilton ha dicho que tú eres para él lo mismo que Schumacher fue para ti...
No, no lo creo


-Una duda, ¿has vuelto a entrar en el Hospitality de McLaren después de tu salida?
No, en octubre de 2007 fue la última vez


¿Fue 2007 el peor año de tu carrera deportiva?
No, no, no. El peor de mi carrera fue 2002 seguramente, luego 2001, luego 2009 y luego 2008… Y luego 2007 o 2004.


-¿Volverías a compartir equipo con Hamilton?
¿Por qué no? Con Hamilton no tengo ningún problema y tampoco lo tuvimos en McLaren. Le tengo un respeto absoluto. Mientras que no se en McLaren, compartir equipo con Hamilton sería bueno.


-¿Y con Vettel? Porque suena mucho su nombre como futuro compañero tuyo en Ferrari.
Yo no tengo problemas en compartir equipo con nadie. He tenido la suerte de estar con grandes pilotos, aún cuando comparten conmigo parece que han perdido velocidad y se han convertido en malos pilotos. Por tanto, me gusta batir a mis compañero, me gusta dar el máximo y si viene un gran piloto y también logro batirle, quizás se valore más lo que hago.


-¿Echas de menos a uno de tus mejores amigos en el paddock, Robert Kubica?
Sí, creo que no sólo yo, todo el mundo le echa de menos. Es un piloto muy simpático, con mucho carisma y supongo que quien más le echa de menos es su equipo porque este año tienen un gran coche y no le tienen a él para luchar por podios y victorias. Espero que vuelva pronto.


-Describe con una palabra a Stefano Domenicali
Generoso

-Montezemolo
Inteligente

-Andrea Stella (su ingeniero de pista)
Hablador


-Luis García Abad (su manager)
Tranquilo


-Don Emilio Botín
Apasionado


-¿Eres consciente de que el futuro de Ferrari está en tus manos? ¿Qué les dirías a todos los ferraristas para que vuelvan a recuperar la ilusión?
Que estén tranquilos. Están un poco desilusionados por las grandes exigencias que tiene este equipo. Cada vez que empiezas un año tienes la obligación de ganar todas las carreras y de ganar el campeonato. Haciendo un campeonato como este 2011, hasta ahora de los mejores que he hecho nunca, con las mejores cronos que recuerdo, las mejores salidas que recuerdo, ha ido todo muy bien y estamos prácticamente a 20 puntos del segundo que es Button. El único que se ha ido es el primero y aún así parece que es un desastre de año. Esto es sólo por la exigencia única que se le pone a Ferrari. Por tanto, hay que trabajar con tranquilidad. Si bien es cierto que Ferrari tiene la obligación de ganar, en la F1 y en el deporte en general no todo es tan fácil y nuestros rivales son también muy fuertes. Pero Ferrari va a estar en la lucha en un futuro temprano.


-Coca cola o cerveza
Coca cola


-Otro deporte aparte de la F1
Ciclismo


-El mejor deportista de todos los tiempos
Michael Jordan


-El mejor piloto de la historia
Ayrton Senna


-¿Qué hace para relajarse?
Hago deporte


-¿Dónde va a pasar sus vacaciones?
En casa


-Películas de acción o comedia
Comedia


-¿Qué viaja siempre contigo (que no sea la ropa claro)?
Cámara de fotos


-¿A qué tienes miedo?
A los insectos varios


-¿Cuándo fue la última vez que te emocionaste?
No lo recuerdo


-Descríbase con 3 adjetivos
Cabezota, cabezota y cabezota

fonte:http://www.formulasantander.com