Hoje é dia do trabalho. Dia do trabalhador. Hoje faz 16 anos que eu acompanho corridas de formula -1 sem perder nem um treino. Não vou negar minha vida mudou nesse dia. Sempre vim de uma família que gostava de carros e motores, de engenheiros não de pilotos, aprendi a dirigir cedo, sempre fomos fanáticos por carros possantes, motores rugindo e afins. Contudo nesse primeiro de maio em questão, há exatos 16 anos a trás, era que para ser mais uma manha de domingo, não foi. Acordei na hora de costume e por volta das 9:50 da manha liguei a tv. Ainda lembro da voz fúnebre que se escutava no narrar da corrida, aquilo me chamou a atenção. Comecei a acompanhar a corrida.
Tinha visto o treino no dia anterior e vi que algo estranho já não parava bem no ar. Só não vi o acidente do Roland Ratzenberger, na estava na sala vendo na hora. No acompanhar da corrida tive noção do que havia ocorrido. Achei a principio que era um acidente simples, que ele estava mais ou menos bem e que sairia do hospital mais tarde, que havia indo para lá por precaução como de praxe.
Porem quando vi o Replay vi que a coisa não era tão simples. Meu instinto foi chamar minha mãe que veio rapidamente. Ficamos as duas mais o meu pai vendo o restante da corrida e depois daquele pódio triste com o Schumy, a TV ficou ligada e assim permaneceu a te o jornal nacional. Todos aqui em casa ficaram vendo e consternado. Os dias seguintes foram marcados por meu pai, então aposentado, vendo o cortejo fúnebre.
Ate hoje não perco um treino e uma corrida. Descobri naquele dia, de alguma forma, que adorava corridas. Não me pergunte o por que, mais que final de semana que vem vou estar no mesmo local que estive nestes exatos 16 anos corridos.
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