Não poderia haver melhor oportunidade para Kimi Raikkonen possivelmente sanar a lesão nas costas que o atormentava nas corridas. O argumento é perfeito: sem condições físicas de prosseguir competindo, o piloto finlandês se ausenta das duas etapas finais do campeonato, domingo em Austin, no Texas, e no fim de semana seguinte, de 22 a 24, em Interlagos. Foi o que a Steve Robertson, empresário de Raikkonen, disse neste domingo.
Na quarta-feira do GP de Abu Dabi, há uma semana, os donos do grupo Genii, Gerhard Lopez e Eric Lux, ambos de Luxemburgo, proprietários da Lotus, fizeram um acordo com Raikkonen, apoiados pelo postulante a sócio da Lotus, o norte-americano de origem paquistanesa Mansoor Ijaz, do grupo Quantum Motorsport. Como Raikkonen afirmou não ter recebido um centavo a temporada toda e o GP de Abu Dabi era o 17.º do calendário, ameaçou não correr.
O acordo de Lopez, Lux e Ijaz previa o pagamento do débito com Raikkonen até o fim do ano, quando termina seu contrato. São 9 milhões e 150 mil euros pelos 183 pontos conquistados (50 mil euros por ponto) mais o valor fixo pré estabelecido, estimado em 2 milhões de euros. Em reais a dívida é de aproximadamente R$ 35 milhões.
“Fizemos um acordo para resolver o problema o que me levou a disputar a prova”, disse Raikkonen, na sexta-feira, no circuito Yas Marina, em Abu Dabi, para justificar a ausência no autódromo no dia anterior. Não correria se não houvesse uma promessa explícita de pagamento.
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