O drama vivido por Bruno Senna no ano passado às vésperas do início do Mundial pode se repetir nesta temporada, a três semanas da etapa inicial no Bahrein. O novo chefe de equipe da Campos, Colin Kolles, afirmou na tarde deste sábado (21) que depende de dinheiro para salvar o time comprado por José Ramón Carabante e que, portanto, o brasileiro não está garantido como um de seus pilotos.
A entrevista de Kolles foi dada ao jornalista Adam Cooper, que foi um dos primeiros a noticiar a negociação de Adrián Campos com seu então sócio, Carabante, e a inclusão do ex-dirigente de Jordan, Midland, Spyker e Force India como diretor-geral e chefe da nova equipe, que deve solicitar a mudança de nome à FOM e à FIA. Dizendo que vai "limpar o caos", Kolles evitou falar que o contrato de Senna será honrado porque depende de pilotos pagantes.
Como quem caiu de pára-quedas, o ex-chefe de equipe da Force India foi chamado às pressas, mas se disse convencido que a nova equipe espanhola vai competir, sim, no Mundial em Sakhir, após semanas de especulações quanto ao futuro do time. Entretanto, o dirigente não tocou no nome de Bruno e citou o exemplo da equipe de Eddie Jordan.
“Está bem claro que precisamos de grana para salvar a equipe. Na Jordan, em 2005, tivemos de recorrer a pilotos pagantes no início, e depois nos desenvolvemos. Depois de quatro anos, você tem pilotos 100% profissionais. Quando a equipe está bem em resultados e é eficiente, isso fica em segundo plano", declarou Colin.
Kolles confirmou também que a equipe mudará seu nome para a temporada 2010, embora esta não seja uma prioridade — até por ser algo que precisa de ratificação por conta da FIA e da FOM. O lugar da sede principal do time, ao menos, já está definido. "[A equipe] Terá uma base na Espanha como quartel-general, mas por ora vai operar da Dallara, para a primeira corrida, e vamos ver. A médio prazo, será definitivamente na Espanha. O time terá uma base em Múrcia. Temos de construir uma obra-prima de fábrica, túneis de vento e tudo."
Tal preocupação encontra motivo na inexistência atual, segundo Colin, de condições apropriadas para fazer funcionar uma equipe de F1. "Vamos ter dois carros no Bahrein. Não sei como vamos tê-los, e eu não me importo, mas vamos ter dois carros no grid. Se isso vai ser alcançado, penso que essa é uma das coisas mais incríveis, eu lhe digo. Eles não tinham nada. Tinham uma fábrica vazia", disse.
O alemão continuou a disparar contra a estrutura da equipe sob o comando de Adrián Campos. "O meu papel é o de limpar o caos. Eles não tinham basicamente nada, apenas o caos. O único departamento que basicamente existe é de software, com oito caras que nunca viram um carro de F1 em suas vidas e que estão criando um programa de simulador. Também há dois ou três engenheiros com experiência na F1, e só. A história real é uma história maluca, você sabe", atacou Kolles.
Manuel Lorenzo/AFP
Por conta da pressa, Colin reconheceu que alguns aspectos das operações do time ficarão prontos apenas pouco antes do GP do Bahrein. "Há coisas que ficarão para o último, último minuto, porque formar uma equipe em duas semanas não é fácil. Só é possível porque tenho a infraestrutura. Tenho pessoas trabalhando para mim, como Mike Krack, que foi chefe de engenharia na BMW, por exemplo. Geoff Willis [ex-Red Bull] é uma espécie de consultor no momento, ainda vamos ver como faremos para continuar com ele."
“Tenho uma grande rede de contatos, mas este é o menor problema, os mecânicos, os engenheiros e tal. Já está quase resolvido. Há outras questões. Temos de chegar a acordos com Cosworth, Dallara, Xtrac, todos os outros fornecedores, conversas com pilotos, com Bernie [Ecclestone]. Você tem de eliminar os obstáculos", falou.
Kolles contou, por fim, que a nova empreitada tem tirado seu sono. Estou dormindo duas horas por noite há duas semanas", afirmou, movido pelo impressionante desafio. "É o momento mais incrível. Eu tento bastante e não desisto até chegar lá. Eu quero ter sucesso em levar a equipe no grid, sobreviver a esse ano para estabilizá-la e então construí-la", concluiu.
Fonte:grande premio
A entrevista de Kolles foi dada ao jornalista Adam Cooper, que foi um dos primeiros a noticiar a negociação de Adrián Campos com seu então sócio, Carabante, e a inclusão do ex-dirigente de Jordan, Midland, Spyker e Force India como diretor-geral e chefe da nova equipe, que deve solicitar a mudança de nome à FOM e à FIA. Dizendo que vai "limpar o caos", Kolles evitou falar que o contrato de Senna será honrado porque depende de pilotos pagantes.
Como quem caiu de pára-quedas, o ex-chefe de equipe da Force India foi chamado às pressas, mas se disse convencido que a nova equipe espanhola vai competir, sim, no Mundial em Sakhir, após semanas de especulações quanto ao futuro do time. Entretanto, o dirigente não tocou no nome de Bruno e citou o exemplo da equipe de Eddie Jordan.
“Está bem claro que precisamos de grana para salvar a equipe. Na Jordan, em 2005, tivemos de recorrer a pilotos pagantes no início, e depois nos desenvolvemos. Depois de quatro anos, você tem pilotos 100% profissionais. Quando a equipe está bem em resultados e é eficiente, isso fica em segundo plano", declarou Colin.
Kolles confirmou também que a equipe mudará seu nome para a temporada 2010, embora esta não seja uma prioridade — até por ser algo que precisa de ratificação por conta da FIA e da FOM. O lugar da sede principal do time, ao menos, já está definido. "[A equipe] Terá uma base na Espanha como quartel-general, mas por ora vai operar da Dallara, para a primeira corrida, e vamos ver. A médio prazo, será definitivamente na Espanha. O time terá uma base em Múrcia. Temos de construir uma obra-prima de fábrica, túneis de vento e tudo."
Tal preocupação encontra motivo na inexistência atual, segundo Colin, de condições apropriadas para fazer funcionar uma equipe de F1. "Vamos ter dois carros no Bahrein. Não sei como vamos tê-los, e eu não me importo, mas vamos ter dois carros no grid. Se isso vai ser alcançado, penso que essa é uma das coisas mais incríveis, eu lhe digo. Eles não tinham nada. Tinham uma fábrica vazia", disse.
O alemão continuou a disparar contra a estrutura da equipe sob o comando de Adrián Campos. "O meu papel é o de limpar o caos. Eles não tinham basicamente nada, apenas o caos. O único departamento que basicamente existe é de software, com oito caras que nunca viram um carro de F1 em suas vidas e que estão criando um programa de simulador. Também há dois ou três engenheiros com experiência na F1, e só. A história real é uma história maluca, você sabe", atacou Kolles.
Manuel Lorenzo/AFP
Por conta da pressa, Colin reconheceu que alguns aspectos das operações do time ficarão prontos apenas pouco antes do GP do Bahrein. "Há coisas que ficarão para o último, último minuto, porque formar uma equipe em duas semanas não é fácil. Só é possível porque tenho a infraestrutura. Tenho pessoas trabalhando para mim, como Mike Krack, que foi chefe de engenharia na BMW, por exemplo. Geoff Willis [ex-Red Bull] é uma espécie de consultor no momento, ainda vamos ver como faremos para continuar com ele."
“Tenho uma grande rede de contatos, mas este é o menor problema, os mecânicos, os engenheiros e tal. Já está quase resolvido. Há outras questões. Temos de chegar a acordos com Cosworth, Dallara, Xtrac, todos os outros fornecedores, conversas com pilotos, com Bernie [Ecclestone]. Você tem de eliminar os obstáculos", falou.
Kolles contou, por fim, que a nova empreitada tem tirado seu sono. Estou dormindo duas horas por noite há duas semanas", afirmou, movido pelo impressionante desafio. "É o momento mais incrível. Eu tento bastante e não desisto até chegar lá. Eu quero ter sucesso em levar a equipe no grid, sobreviver a esse ano para estabilizá-la e então construí-la", concluiu.
Fonte:grande premio
*******
Nao há garantia, mas parece que o primeiro sobrinho vai correr na preimeira corrida resta saber se vai correr no ultimo GP da temporada... so o tempo dira...
Nenhum comentário:
Postar um comentário