1.1.14

O fim de uma fonte

Quando li a noticia a primeira reação foi a do Putz!!! Nunca gostei do site, com raras exceções lia uma ou outra matéria. Não concordava com a opinião e multas das vezes não gostava do tipo de redação, achava chata, com trecho irrelevantes e tal. Todavia conheço muita gente que tinha o site Tazio como leitura diária obrigatória. E via nele uma fonte de impressa voltada para o automobilismo. Uma fonte na internet, uma fonte rápida, correta e gratuita de comunicação.
 
Por sorte da minha vida tenho internet desde muito nova, cresci mexendo em sistemas DOS. Sou com muito orgulho do tempo que para acessar a grande rede de computadores era necessário sair de casa ir de penetra num laboratório acessar computadores que eram do tamanho de armários. lembro muito de brincar com cartões perfurados errados( para que não sabe o que é de uma olhada na net). Sou da época que nem portal do MSN tinha. A primeira vez que acessei a internet ela mas parecia uma Intranet do que internet. Para quem não sabe estamos falando de coisa de 21 anos a trás. Pouco tempo, para essa jovem senhora que fez com que uma pessoa no interior da europa pudesse desejar um feliz ano novo a uma numa cidade da américa do sul a exatos 12horas de voo de distancia.
 
Mas porque estou falando isso? Porque muitos de vocês, acredito eu, não sabem como é não ter um site especializado, independente, uma fonte de noticias própria e próxima a vocês. Por isso quando sites como o tazio encerram as suas atividades fico muito triste. Espero que Flavio Gomes e a equipe do grande premio tenha uma longa vida. Pois só nos resta a eles no Brasil.

A tempos foi publicado um texto no tazio resolvi reproduzir. Uma forma de homenagem. Fala sobre pilotos e os seus relacionamentos amorosos. Uma boa matéria que não veremos mais.

Corinna, Schumacher e Frentzen: triângulo azedou a amizade
 
Pois bem. Segundo Frentzen, o namoro acabou porque Corinna “sempre o relegava ao último plano, dando mais importância à aparência e a fazer compras no shopping.” Verdade ou dor de cotovelo?
Após o término, a jovem resolveu passar uma temporada na Alemanha com um amiga e aí encontrou quem? Schumacher, esbanjando todo o charme de seu queixo pontiagudo e de sua indumentária extravagante.
 
Os dois ficaram juntos, a coisa entre eles se tornou bastante séria e, a partir daí, embora todas as partes neguem, a relação entre ele e Frentzen azedou de vez.

 

Nelson Piquet, Catherine e Ayrton Senna

Aqui não há exatamente um triângulo amoroso, mas Catherine Valentim foi pivô de um caso constrangedor envolvendo dois monstros do automobilismo brasileiro e a imprensa do país. Em 1987, ano de seu terceiro título, o então piloto da Williams desfilava pimpante com a bela belga pelo paddock da F1.
Quando a conquista foi confirmada e a temporada terminou, algum repórter resolveu perguntar a Ayrton Senna, de mudança para a McLaren, por que ele, tão afeito à mídia, andava sumido das páginas de jornal. Para cutucar o rival, Ayrton respondeu que seria para “dar mais espaço a Piquet, que afinal tinha sido campeão e precisava dos holofotes”.
 
Em 87, Piquet era casado com a belga Catherine, que teve antes um romance com um de seus maiores rivais, Ayrton Senna .A declaração vazou de boca em boca até chegar a Nelson que, com toda sua classe peculiar, pediu para que os jornalistas se preocupassem em questionar o motivo de Senna não gostar de mulheres.
 
A imprensa, cumprindo mais uma vez seu “papel”, foi atrás do ainda jovem ídolo para repercutir novamente a troca de gentilezas. A partir daí, há duas versões para o que se seguiu: uns dizem que a frase saiu da boca do próprio Ayrton, enquanto Maurício Gugelmin (um dos sennistas mais fanáticos entre a classe dos pilotos) jura que quem externou a situação foi sua esposa, no que Senna teria tentado colocar panos quentes e até “proteger” a imagem de Catherine.
 
Seja como for, o fato é que alguém sugeriu ao repórter que perguntasse de volta a Piquet se a mulher dele concordava com o fato de Senna não apreciar o sexo feminino, numa clara insinuação ao romance que Ayrton e Catherine teriam vivido anos antes. A relação entre os dois gênios, que já era bastante conturbada, virava ali uma das richas mais ferrenhas do automobilismo mundial.
 

John Watson e as viúvas

O título desta historinha é bem canalha. Sugere alguém no estilo do senhor Omar, aquele corretor funerário da série Todo Mundo Odeia o Chris, que se aproveita da sensibilidade das viúvas para conseguir satisfazer as próprias necessidades sexuais.
 
Na verdade, não é o caso de John Watson, que, se é fato que se envolveu com duas viúvas de pilotos falecidos, também o é que ele passou por muitos dramas e provou que não queria apenas se aproveitar das fraquezas das moças.
 
Primeiro, o vice-campeão de 1982 teve um breve relacionamento com a musa finlandesa Nina Rindt, casada com Jochen, e esteve presente quando Nina sofreu um rompimento de uma artéria e ficou entre a vida e a morte, em meados dos anos 70, ajudando em sua recuperação.
Anos depois, o norte-irlandês iniciou um namoro com Barbro, viúva de Ronnie Peterson, que durou cerca de cinco anos. Apesar do relacionamento duradouro, John jamais conseguiu acalentar a dor da sueca pela perda de seu marido. Barbro sofria de fortes crises de depressão e veio a se suicidar em 1987.

Watson foi o responsável por cuidar da filha de Ronnie e Barbro nos dias seguintes, até levá-la aos avós. O nome da menina? Nina, que foi dado em homenagem à senhora Rindt, muito amiga do casal na época.

 

Alain Prost, Jacques Laffite e Bernadette

No documentário A Era dos Campeões, Nelson Piquet faz uma definição bastante incisiva sobre Alain Prost. “Como ele é aparentemente muito feio, ele fica amigo do cara para roubar a mulher do cara”. Se isso é proposital ou não, difícil saber, mas o tetracampeão se envolveu em um escândalo com o então amigo e sócio Jacques Laffite, ao iniciar um caso com Bernadette Cottin, esposa do colega e que deixou o marido para viver com o dono do nariz mais sensual da França.
 
Prost, por sua vez, jamais se separou de sua esposa, Anne-Marie. E assim nosso garanhão foi aguentando as duas ao mesmo tempo e até chegou a ter uma filha com Bernadette, Victoria, atualmente com 13 anos
 
Giovanna Amati e a Síndrome de Estocolmo
 
Não fosse pelo fato de ter sido a última mulher a ser piloto oficial de F1, Giovanna Amati jamais seria lembrada por pessoas que não fossem fãs mais fervorosas dos chamados “pilotos rejeitados”. Agora, a vida amorosa da moça tem um quê de tragicomédia. A mais bizarra de suas histórias aconteceu antes mesmo de ela optar pela carreira automobilística.
 
Filha de um empresário milionário, dono de uma rede de salas de cinemas na Itália, a jovem foi sequestrada por uma quadrilha formada por três homens (paradoxal, não?) quando saía de uma sessão de cinema com dois amigos, no dia 12 de outubro de 1978.
 
Giovanna Amati se apaixonou e manteve um caso com o cara que a sequestrou. Com apenas 15 anos, Amati ficou presa por nada menos que 75 dias em cativeiro, em meio a uma longa negociação que envolveu o pagamento de 800 mil liras pela sua libertação, valor equivalente a quase 1 milhão de dólares na época.
 
Um de seus raptores era o francês Jean Daniel Nieto, um cara já acima dos 30 anos e pai de família, porém com boa aparência e bom trato. Como Nieto foi quem melhor se deu com Amati enquanto a moça estava presa, a patricinha sofreu do que se chama Síndrome de Estocolmo, quando a vítima se sensibiliza e cria sentimentos de empatia pelo sequestrador.
 
No caso de Giovanna, tal sentimento foi elevado a alguma outra potência e, depois de libertada, ela entrou em contato com Jean Daniel para voltar a encontrá-lo. Tinha início ali um caso entre uma jovem riquinha e um cara que a manteve enclausurada por dois meses e meio!
 
A pobrezinha chegou a se debulhar em lágrimas quando o francês foi encontrado pela polícia e preso, tentando até intervir pela sua libertação. Mas o tempo passou, a paixão arrefeceu e Nieto fugiu da cadeia, sumindo do mapa até ser reencontrado e levado novamente a cárcere em abril de 2010. Será que Amati ainda faz visitas íntimas escondidas ao bandidão?
 
Não seria nada surpreendente para alguém que, depois, se envolveria com Niki Lauda e Flavio Briatore, usando o último como uma espécie de “padrinho” para galgar uma vaguinha na Brabham em 1992

O original esta aqui para quem quizer

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