A mudança de nomes de Lotus e Renault deve passar pela avaliação formal de todas as equipes. A informação é da revista 'Autosport', ao garantir que Ferrari, Hispania e Sauber pediram uma discussão formal entre os outros times e dirigentes da categoria.
Lotus e Renault lutaram judicialmente pelo nome que ficou com a primeira, mas se encaminham para uma solução amigável. A equipe de Tony Fernandes não esconde que pode se chamar Caterham — montadora adquirida pelo empresário neste ano — a partir de 2012, até porque tal denominação já está no time de Tony na GP2, a Air Asia. A equipe Renault, então, que quase não tem relação com a montadora francesa, espera ficar com a marca Lotus só para si.
De acordo com a 'Autosport', apesar de muitas decisões da Comissão da F1 serem tomadas via votos por fax, Ferrari, Hispania e Sauber solicitaram um debate mais profundo sobre as consequências destas mudanças de nomenclatura. Assim, mesmo que a Fota tenha apontado recentemente que não vai criar obstáculos para impedir tais alterações, a causa das três equipes deve ser ouvida pela comissão, que reúne as equipes, Jean Todt, presidente da FIA, Bernie Ecclestone, presidente da FOM, e representantes dos promotores das corridas, das fornecedoras de motor e dos principais patrocinadores da categoria.
Segundo a revista, que ouviu de Monisha Kalterborn, diretora-executiva da Sauber, uma sutil confirmação de que realmente existe uma busca pela análise formal da questão, a principal queixa das três equipes diz respeito aos danos que a imagem da F1 pode sofrer com as mudanças repentinas nos nomes das equipes, além da confusão que tal ação geraria no torcedor. Monisha foi sucinta ao falar do assunto. "A mudança de nome está dentro da competência da Comissão da F1, e acho que vamos deliberá-la lá. Não quero mais comentar sobre este tema", falou.
Se a Comissão da F1 barrar as mudanças, Lotus e Renault têm duas opções: manter os nomes atuais ou trocá-los, mas perdendo as receitas de direitos de transmissão.
Fonte:grande premio
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