30.6.10

Gentileza gera gentileza

Gentileza gera gentileza. Uns falam e outros falam mais ainda e quando o passado acende os ânimos a “a gentileza gera gentileza”. Eis a novela, recordando o primeira parte dessa novela, exibida no remoto ano de 2007.
1ª parte: Dom Fernando del Astúrias e sua declaração:

"Os sessenta ou setenta mil espectadores que vieram aqui viram uma corrida manipulada.Ele ultrapassou o safety car e o carro médico com bandeiras amarelas, coisa que eu nunca tinha visto antes e olhem só como isso acabou: um em segundo e outro em nono. Infelizmente, tudo acontece contra nós. Parece que permitem tudo e é uma pena, não por nós, mas pelo público. Devia estar difícil ver um carro ultrapassar o safety car e tiverem que assistir muitas imagens para tomar a decisão. Hoje nós vimos uma corrida não real", finalizou o Nandinho, como é conhecido pelos íntimos, irado da vida.

2ª parte: Para colocar mais fogo o seu chefinho danou de falar. Com vocês., o presidente Luca de Montezemolo.
“Um escândalo. Esta é a opinião tanto dos fãs quanto dos colaboradores, e estão todos de acordo: não há outra maneira de descrever o que aconteceu durante o GP da Europa, A maneira como a corrida e os incidentes foram conduzidos levanta dúvidas sobre o fato de vermos a F1 perder alguma credibilidade novamente, como foi viso em todo o mundo.
Ele ultrapassou o carro médico em bandeira amarela. Estávamos a um metro um do outro, e ele terminou em segundo, enquanto eu acabei em nono.
Aqui, quando se faz a coisa certa, respeitando as regras, você termina em nono. Se não há respeito, completa em segundo. Infelizmente, tudo correu contra nós, e parece que eles estão permitindo tudo”,

3ª parte: o outro
Agorra la vem a resposta: o outro chefe, Martin Whitmarsh.
Olhe para o incidente em si. Era muito, muito difícil evitar o que aconteceu, e foi minúsculo. O assunto sempre vai para os comissários. Eles tomaram uma decisão. Isso é muito normal em minha experiência no automobilismo, mas Fernando talvez tenha um conjunto diferente de experiências", afirmou, claramente irônico
4ª parte: o arque – rival, Lulu
Lewis foi direto e cáustico. "Sim. Eu o vi ser ultrapassado por uma Sauber no telão. É muito diferente ser ultrapassado por uma Sauber, então ele deveria estar completamente em outro mundo. Mas não entendo por que eu afetei tanto a corrida dele", disse Lulu apaixonado.

"Todos têm direito a opinião, e ele deve estar desapontado com seu próprio resultado, mas não fiz nada para ele. A FIA está fazendo um trabalho incrível neste ano, porque está nos permitindo correr." Finalizou o inglês.


5ª parte: A conclusão
Discute-se quando se pode modificar o pensamento, se não pode mudar uma maneira de pensar é melhor não falar nada. Deixar para lá. È só rezar, rezar e esperar que aconteça...
"Não foi o domingo que esperávamos, com certeza”, admitiu Alonso. “De noite, depois da corrida, estava furioso por tudo o que havia acontecido, mas agora essa raiva se transformou em energia positiva com um grande desejo de contra-atacar. Entendo que o trabalho dos comissários de pista é difícil e que não deve ser fácil tomar decisões em um espaço de tempo tão curto", frisou um espanhol que optou por não deiscutir mais. Afinal gentileza gera gentileza.
Assim acaba a minissérie.

Com participação de um certo Kamui Kobayashi não fazia idéia de que a ultrapassagem na curva final do circuito de Valência seria seu último ato no GP da Europa. E fez uma corridassa.

“Foi uma grande corrida. Tive um ritmo constante com os pneus duros. Sabia que se eu abusasse, acabaria com os pneus, mas quando eu os troquei, eu era apenas o nono colocado – e eu sabia que tinha melhor aderência. Tentei ultrapassar o máximo de pilotos possíveis, coisa que aconteceu com Fernando e Buemi”, comentou o japonês à revista inglesa “Autosport”

“Mas eu estava tão concentrado em ultrapassagens que eu não sabia quantas voltas restavam. Então eu percebi, quando eu vi muitos caras acenando para mim, que era o final da corrida”.

“Foi muito arriscado, mas não tivemos nenhum acidente. Ele é um piloto muito bom, então ele sabia de tudo que acontecia ao redor de seu carro”, disse.

“No começo de minha manobra, ele tentou fechar a porta, mas ele percebeu que nós poderíamos bater se ele fizesse isso. Então ele abriu passagem. Foi uma grande manobra dele e eu tenho que agradecê-lo”, elogiou.

“Não pude mostrar muita coisa nesse ano porque sofri muitos acidentes. Não estava confiante no carro, ou na pista, mas em Valência eu estava muito confiante e meu ritmo estava bom”, contou.

Nenhum comentário: